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Ademar relambra: ninguém quis bater o pênalti na Batalha dos Aflitos

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 16/06/2012 às 9:50

Por João de Andrade Neto

Do Jornal do Commercio

Um pênalti. O único cobrado em toda a carreira até hoje. Mas que mudou para sempre a vida do lateral-esquerdo pernambucano Ademar. De férias no Recife e às vésperas de mais um Náutico x Grêmio, um dos personagens principais da Batalha dos Aflitos, hoje com 31 anos, recebeu a reportagem do JC para relembrar o jogo fatídico. E falou de peito aberto, mostrando que o episódio foi superado. "Sem rodeios, afirmou ter ido para a penalidade porque “ninguém quis bater” e deixou uma pergunta no ar. “Se eu não fosse, quem iria?”.

“Peguei a bola e dei para o Danilo Cruz, que era um dos batedores que estavam em campo, já que o Bruno Carvalho, que havia perdido o primeiro pênalti, e o Davi, que era a segunda opção, haviam sido substituídos. Perguntei se era ele que iria bater e ele não respondeu. No banco, Roberto Cavalo (treinador) estava conversando com Romualdo, Miltinho, Betinho e Paulo Matos. Romualdo seria outra opção. Perguntei se era ele. Ele também não me respondeu. Eu questionei ao Cavalo, mas ele fez um gesto como que dissesse ‘não sei’. Ai eu disse, então vou bater, já que ninguém quer”, lembrou.

Apesar de não se mostrar arrependido pela decisão tomada, Ademar destaca que fez aquilo por inexperiência. Tinha apenas 24 anos. “Naquele momento faltou muita coisa. Faltou liderança, comando, atitude à equipe. Então, pela minha imaturidade, assumi uma responsabilidade que não era minha, pois nunca havia batido pênalti profissionalmente”, destacou.

Ademar também lembrou outro erro alvirrubro naquele jogo. O desespero que tomou conta da equipe após Galatto defender a penalidade. “Tínhamos ainda de 15 a 17 minutos para fazer um gol e com superioridade numérica (o Grêmio havia perdido quatro jogadores expulsos). Mas, depois do pênalti, o grupo se entregou. A equipe deixou pra lá, não levou mais a partida a sério. Foi o nosso maior erro”, analisou.

Após três temporadas no futebol da Bulgária, Ademar está sem clube. O objetivo é voltar a atuar no Brasil, de preferência em Pernambuco, onde ficaria mais próximo da família e da filha Valentina, com apenas 18 dias de nascida. Por conta dos cuidados com a filha, Ademar não vai aos Aflitos para assistir ao último confronto entre Náutico e Grêmio no estádio, já que a partir do Brasileiro de 2013 o Timbu mandará seus jogos na Arena Pernambuco. “Mas estarei na torcida”, assegurou.

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