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Jogos do Brasil sob suspeita

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 05/02/2013 às 9:33

Do Jornal do Commercio/com agências

Jogos de diferentes campeonatos regionais e nacionais do Brasil estão sob suspeita de fazer parte do maior escândalo da história recente do esporte, revelado ontem pela Europol. A organização europeia de polícia descobriu uma rede de corrupção internacional no futebol montada pelo crime organizado e que manipulou resultados de quase 700 jogos pelo mundo, incluindo partidas no Brasil, na Liga dos Campeões da Europa e nas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

“Nunca vimos uma rede tão grande de criminosos no futebol. Trata-se de uma operação sofisticada e uma evidência clara de como a corrupção invadiu o esporte”, declarou Rob Wainwright, diretor da Europol. A polícia alemã da cidade de Bochum, que fez parte da operação, confirmou que os tentáculos do crime organizado estariam chegando até o Brasil.

A assessoria da polícia, porém, se recusou a dar detalhes. Os alemães, porém, confirmaram que trabalharam sobre suspeitas no Brasil envolvendo “diferentes campeonatos regionais e nacionais”. A Polícia Federal do Brasil informou que “não se pronuncia sobre investigações”.

Grande parte do esquema se baseia na compra de jogadores, árbitros e dirigentes para manipular resultados. Apostadores, principalmente na Ásia, colocam seu dinheiro no resultado combinado e levam milhões em lucros. O mecanismo serve para pelo menos duas finalidades: lavar dinheiro do tráfico de drogas e de armas e simplesmente gerar milhões de dólares em lucros, na prática financiando o crime.

O Brasil não seria o único alvo na América do Sul. Um amistoso em 2010 entre as seleções sub-20 de Argentina e Bolívia, apitado por um trio húngaro, também está sob suspeita. O juiz deu acréscimos de 13 minutos sem motivo e apitou um pênalti inexistente a favor dos argentinos.

Só na Europa, o crime envolvia lucros de mais de  8 milhões euros (R$ 21,5 milhões) em apostas, além da distribuição de  2 milhões euros (R$ 5,4 milhões) em propinas pagas a jogadores, juízes e cartolas.

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