Foto: Divulgação/Assessoria de imprensa
Há uma possível surpresa na escalação do Náutico: o volante Helder. Não é tão incomum que a torcida não o conheça. O jogador, de 22 anos, é da base do time - fez apenas duas partidas pelo profissional até agora. Ele mesmo admite: "Aqui, ainda não tive tanta oportunidade. Joguei mais nos times do interior". Ele foi emprestado, em temporadas seguidas, para o Porto, Ypiranga e Salgueiro. Jorginho não confirmou, mas treinou com ele entre os 12 (sim:12) titulares e pode entrar de frente com ele diante do São Paulo.
Já que não é tão conhecido pela torcida, o jogador fez questão de se apresentar e detalhar suas características de jogo. "Eu sou mais segundo volante. Não sou tanto de marcar. Tenho bom passe, gosto de sair para o jogo e de chutar fora da área", disse.
Ele garante que, se for escolhido como titular, terá condições de fazer um bom papel. "Se ele (Jorginho) me der a oportunidade, vou tentar agarrar. A gente sabe que é difícil, mas tem de ir com tudo para tentar aproveitar a chance. Se o professor optar por mim, estarei preparado", afirmou.
Helder só enxerga um eventual empecilho para seu sucesso. Ele explica qual. "O pavio da torcida com jogadores da base é muito curto. Não tem a mesma paciência que tem com os outros de esperar um, dois, três jogos. Nós, da base, temos de entrar e resolver. O torcedor acha isso. Se eu entrar amanhã e fizer três gols, vou ser o melhor. Aí no outro jogo eu não faço gol, não jogo tão bem, já vão reclamar porque eu não tenho experiência. . O jogador experiente e rodado já foi das categorias de base. No futebol, não tem segredo: o atleta precisa de sequência", concluiu.
