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Neto Baiano, o exorcista da Ilha do Retiro

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 21/02/2014 às 10:38

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Neto Baiano, pelo visto, está conseguindo exorcizar um fantasma que atormentava a torcida do Sport.

O fantasma do Camisa 9 assombrava qualquer artilheiro que passasse pela Ilha do Retiro. Poderia ser o mais famoso goleador do futebol brasileiro, não havia moleza. Bastava vestir a camisa rubro-negro, para a maldição cessar a alegria.

Para se ter uma ideia, teve até caso de jogadores contratados, que foram badalados pela imprensa e pela torcida, mas que sequer jogaram pelo Leão. Foram os casos de Túlio Maravilha e Basílio. O primeiro desembarcou no Aeroporto Internacional dos Guararapes com a camisa do Leão, mas, no outro dia,  estava jogando pelo Santa Cruz. O segundo foi apresentado de manhã na Ilha do Retiro e, à tarde, voltou para casa, sem dar a menor satisfação.

Voltando um pouco no tempo, no inicio  Sport também fez todo o esforço possível para contratar Bizu, grande ídolo do Náutico. Quando chegou, jogou ao lado de Hélio, o Hélio 'Doido'. Por causa da dupla e também porque o time ainda contava com Moura, o Sport passou a se chamar de Máquina Mortífera. A máquina acabou pifando e Bizu foi embora sem deixar saudades.

Outro que também foi bem nos rivais do Estado, mas que não agradou na Ilha do Retiro, foi Robson, o Robgol.  Revelação no Náutico, fez gol por onde passou. Também vestiu a camisa do Santa Cruz em 2000. Fez a festa da torcida tricolor. Mas, no Sport, uma lástima. Com o Leão em crise (escapou do rebaixamento na reta final da Série B), Robgol pouco acrescentou ao time e não conquistou a torcida.

A torcida do Sport, aliás, que é bastante exigente. Não é todo camisa 9 que faz gol e agrada. O já citado Hélio, em 1991, e Rodrigo Gral, em 2001, foram artilheiros e conquistaram a torcida pelo espírito de luta em campo e as comemorações com a torcida. Já Taíson, em 2000, e Roger, em 2008,  foram artilheiros, mas nunca foram unanimidades com a torcida.

Neto Baiano está caindo nas graças da torcida não apenas pelos gols que vêm marcando, mas também pelas palavras de confiança e, principalmente, polêmicas. Dentro de campo, o jogador mostra ser aquele atacante com fome de gols. Não desiste nunca. Mesmo se já tenha balançado as redes, Neto acredita sempre que pode fazer mais. E essa fome de gols tem conquistado a torcida.

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