Lisca não confirmou o time. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Bem que Glauber disse que o torcedor do Náutico ia ver um time novo em campo.
Contra o Brasília, só tem gente da base. O mais velho não cresceu nem bigode ainda. Se vencer, está liberado o Discovery Kids no hotel. Se perder, vai todo mundo ficar de castigo, sem assistir à Turma do Bita. O elenco é tão jovem que não chama Lisca de professor, mas de tio.
Isso até explica a folha do Náutico ser baixa: o jogador nos Aflitos não recebe salário, mas mesada.
Pela primeira vez na história do futebol, um time é escalado sem um único zagueiro. Esquema 0-9-1, com Carmona no ataque, mas voltando para ajudar na marcação.
Lisca prometeu e cumpriu: se o Náutico perder, não vai ser com falha de zagueiro. Não vai, mesmo.
E não vou mentir, quando me perguntaram qual era o esquema do Náutico em Brasília eu pensei no pior. Esquema e Brasília são palavras que não se deve usar na mesma frase. Sempre tem dinheiro envolvido. Mas relaxei na mesma hora.
Náutico e dinheiro são duas palavras que também não andam na mesma frase.
O horário do jogo é uma graça. Em Brasília, dezenove e trinta.
E do jeito que o time do Náutico anda, pode apostar, vai ter torcedor alvirrubro lamentando perder a Voz do Brasil.
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