Ei! Al CaponeVê se te emenda
Já sabem do teu furo, nego
No imposto de renda
Assim que os federais entraram sem bater no luxuoso hotel Baur au Lac, em Zurique, na Suíça, e colocaram a pulseira de Roberto Carlos em meia dúzia de cartolas gatunos, imediatamente veio à cabeça o famoso exemplo de Al Capone,
O mítico mafioso barbarizou nos EUA, faturando com tráfico de bebidas, jogos de azar e outros crimes com a marca registrada da máfia, incluindo a cobrança de "proteção", pagamento de suborno e o envio de um bocado de gente dessa para piorar.
Mas o que fez Al Capone ver o sol nascer quadrado, mesmo, foi uma contravenção bem menor, a evasão de divisas e sonegação ao Imposto de Renda.
O mesmo crime que levou o mesmo FBI a dar a batida salve todos no hotel em Zurique e levar ao delírio quem torce pelo jogo limpo dentro de campo e fora dele.
E como cada lance tem sua trilha sonora, a da prisão de Marin e companhia vai ser a som do Maluco Beleza, que de maluco não tinha nada e até tentou dar um toque a Al Capone. Em vão.
Toca, Raul!
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