Não bastasse o início irregular e ao mesmo tempo perigoso na Série B, o Santa Cruz ainda vê Sport e Náutico com perspectivas melhores. Um cenário que torna duplamente desconfortável a situação do torcedor coral e pressiona também em dobro a direção e comissão técnica do clube.
Afinal, os créditos pela conquista do Pernambucano ainda valem, mas não se sabe por quanto tempo.
A favor de Ricardinho a memória ainda fresca de que o começo ruim no Estadual terminou em conquista do título.
Contra, a memória também recente de que um início irregular em uma competição nacional já levou o Santa Cruz à Série D.
O momento, porém, não é para pânico, pois ainda é o início e tudo que se perdeu é possível de se recuperar. Mas não entrar em pânico não quer dizer deixar tudo de lado ou ficar desatento.
A derrota para o ABC, em condições climáticas adversas e, pela ausência da torcida devido à forte chuva e ao caos no transporte público, reduzindo assim a participação da torcida, equilibrou o confronto e abriu margens para uma surpresa. Que veio.
Não é justo num gramado encharcado, que altera as configurações de jogo tanto técnicas quanto táticas, realizar avaliações de desempenho individuais e coletivos, tampouco cravar erros e acertos do treinador.
O grande mérito da diretoria do Santa na conquista do Estadual foi acreditar no trabalho de Ricardinho e segurá-lo no cargo até que a roda girasse a favor.
E nesse início igualmente conturbado de Série B, a melhor coisa a fazer até a nuvem carregada se afastar do Arruda ainda é continuar apostando no treinador.
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