
O surto de dengue no Estado tem deixado a população pernambucana em alerta ao ponto de evitar até os locais de lazer e diversão. Entre esses locais estão os campos de várzea e as quadras poliesportiva públicas que não tem teto coberto. Até o calendário dos campeonatos de bairro tem sofrido alterações.
Crianças brincam em campo alagado no bairro de Santo Amaro, no Recife. Foto: Ricardo Labastier / JC Imagem
O motivo? É que a grande maioria acredita que esses locais são focos do mosquito da dengue porque deixam água acumulada em poças nos dias de chuva. Mas, o Blog do Torcedor investigou a fundo e trouxe uma boa notícia para os peladeiros de plantão. A água acumulada, tanto nos campos de futebol como nas quadras, não é a preferida para o mosquito da dengue depositar os ovos.
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"Essas poças de água desaparecem logo porque são áreas de pouco acumulo de água. Quando a chuva vai embora ela seca. Por tanto água de chuva empoçada nesses locais não é um foco para o Aedes aegypti (nome científico do mosquito)", explica o infectologista Alexandre Loureiro.
Em outros locais com água empoçada existe sim a possibilidade de servir como berçário do mosquito, como em vasos sanitários de banheiros que não são limpos com frequência ou em ruas alagadas.
Com a explicação do infectologista o estudante de educação física Rafael Gusmão, que costuma jogar bola em dias de chuva, ficou mais tranquilo em saber que não corre riscos de contrair a doença e que poderá jogar sem se preocupar. "Fiquei feliz em saber que tanto os campos como as quadras não são focos do mosquito quando ficam com água empoçada. "
Estudante afirma que não deixa de jogar bola mesmo em dias de chuva. Foto: Arquivo pessoal
"Gosto muito de jogar bola na chuva. Agora posso jogar tranquilo e pensar apenas nos adversários", disse o estudante de 23 anos, que aproveitou para fazer a sua propaganda. "Jogo de segundo volante e tenho um bom passe (risos)", completou.
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