Foto: Jefferson Marques/SG10
Na boa, essa história de Lisca brigar com Kila e vice-versa já deu, vira a página, pois na minha modesta opinião, é uma grande bobagem.
Bobagem de Lisca, bobagem de Kila e bobagem de quem acha que isso pode definir ou não o futuro do Náutico, até porque jogador não tem apego a técnico, nem a cartola. Jogador preza é salário em dia.
Se Lisca se arretou com a logística do jogo contra o Mogi, exaustivas dez horas de voo na véspera, ou de não ter sido informado sobre os cartões amarelos de Gastón que poderiam custar uma punição, convenhamos, tem toda razão de se arretar.
E se Kila não gostou da forma que Lisca reclamou, publicamente, quando o certo seria resolver essas questões internamente, também tem razão.
Discordar e ficar chateado não é coisa do outro planeta, acontece comigo e com você, no trabalho ou em casa. Todo mundo tem o direito de esquentar a cabeça um dia, falar o que deve e o que não deve, e depois pedir desculpas. Bola pra frente.
Até porque me parece que ambos têm apenas um objetivo em comum: o Náutico.
Se Kila resolveu tirar férias vencidas, bom para ele, que aproveite muito bem. Agora, se decidir não voltar e pedir demissão porque se magoou, se aborreceu e se chateou com um conflito normal em qualquer ambiente de trabalho são outros quinhentos, prova que talvez não esteja preparado para exercer a função.
Pois se até no Vaticano, onde teoricamente só tem candidato a santo, ninguém se entende, não vai ser num clube de futebol que as coisas vão ser diferente.
Foco, Náutico, foco, vai por mim, tem problema concreto demais por aí para ficar perdendo tempo com bobagem.
