O Sport continua tentando uma saída diplomática para que o atacante André, com contrato vinculado ao Atlético/MG e emprestado ao Leão, enfrente o ex-clube.
O grande entrave não é nem burocrático, já que não existe nenhuma cláusula no contrato de empréstimo que evite a participação. E mesmo se existisse, uma determinação da CBF em vigor a partir desse ano proíbe esse tipo de prática, seja ela contratual ou verbal, o chamado "acordo de cavalheiros".
A dificuldade para o Sport colocar André em campo é financeira. O jogador foi emprestado com parte do salário paga pelo Atlético/MG. Boa parte, por sinal. O jogador ganha R$ 600 mil, sendo R$ 180 mil pelo Leão e o R$ 420 mil quitado pelo Galo.
O Sport já foi advertido pela CBF por não ter escalado André na partida de ida do Brasileiro contra o Galo, em Belo Horizonte. À época, os rubro-negros justificaram que o jogador estava doente, fato que acabou não convencendo o STJD. A advertência pode virar multa, de no máximo R$ 100 mil.
Valor alto, mas bem aquém do que o Sport "economiza" com o Atlético pagando parte do salário do jogador.
A decisão já devia ter saído na quinta (15), até para Falcão pensar em quem colocar em campo. Mas ficou para essa sexta (16).