Por Álvaro Filho, editor do Blog do Torcedor
Mais do que a saída de André, Diego Souza e Régis, o Sport parece mesmo que sentiu o adeus de Nei Pandolfo.
Discreto, o ex-executivo de futebol do Sport trocou Recife por Salvador e a saída dele parece que não ainda não foi bem assimilada pelos rubro-negros.
O clube até agiu rapidamente, anunciando em seguida o substituto, André Zanotta, com trabalho no Santos e recomendado pelo próprio Pandolfo, mas a impressão é que o novo profissional foi pego de surpresa e ainda não aterrissou definitivamente na Ilha do Retiro.
Pior para o Sport, que teve uma semana com nuances de amadorismo em seu departamento de futebol, o que não era comum, e que culminou com o anúncio de uma coletiva para revelar um "pacote" de reforços na sexta (18). Que foi cancelada, remarcada e até agora não aconteceu.
Sem falar que a única boa notícia para a torcida, a renovação do zagueiro Durval, foi oficializada não pela diretoria, mas pelo BID da CBF.
Pandolfo deixou o Sport por uma proposta salarial melhor, coisa de quem é profissional, mas pesou também o fato dele ter sido deixado para trás pela diretoria na contratação do substituto de Eduardo Baptista. O executivo negociava com Gallo e, assim como todo mundo, foi surpreendido com o anúncio de Falcão.
Sentiu-se diminuído. Não precisa nem de uma proposta tão tentadora assim - como foi - para seguir outro rumo.
O trabalho de Zanotta está apenas começando e não há indícios nenhum para se duvidar que ele faça um trabalho tão bom ou até melhor que o seu antecessor.
Trabalho esse que apenas está demorando um pouquinho para começar.