
Gabriel ao lado da mãe Patrícia, e da namorada Foto: Divulgação
Abril está acabando e maio começando. Junto com o próximo mês vem o dia das mães no segundo domingo. Uma boa oportunidade para o filho ou a filha comemorar a data com a mãe é assistir a um jogo de futebol. Só que no caso de Gabriel Lins, estudante, 21 anos, e Patrícia Melo, fotógrafa, 44 anos, eles não podem assistir na mesma torcida. Gabriel torce para o Sport e Patrícia para o Santa Cruz. Apesar de em casa ser um "clássico", a mãe até vestiu a camisa do time rival para acompanhar o filho no jogo do Leão.
"De vez em quando ela implica, mas já foi até para o jogo do Sport comigo", disse o estudante. Segundo Gabriel, a identificação com o time rubro-negro começou por causa do pai. "Ele (pai) foi quem me influenciou a torcer para o Leão", completou. O que não agradou muito a mãe. "Foi uma decepção. Ele (Gabriel) foi mal influenciado pelo pai e pelo avô. Tentei reverter a situação, mas não teve jeito. Foi na fase que o Santa Cruz estava perdendo muito", declarou Patrícia, que junto com a filha são as únicas na família que torcem para o Tricolor.
A mãe ainda frisou que quando o Sport perde uma partida para Santa Cruz pega no pé do filho e do marino. Só que tudo na rivalidade sadia que faz parte do futebol. "Vira realmente um clássico em casa. Fico calado no começo. Quando o Santa ganha eu começo a brincar com eles, que ficam com raiva, mas tudo na brincadeira (risos)", esclareceu Patrícia. O filho, Gabriel, não se incomoda que a mãe torça para outra equipe e gosta do clima amistoso. "É uma resenha. Só ela e a minha irmã mais nova que torcem para o Santa Cruz. Fica um brincando com o outro (risos)", finalizou.