
Vaga assegurada e agora o primeiro lugar no qualificatório. Com tantos objetivos alcançados antes do fim do torneio, a tendência da seleção seria cair de rendimento? No que depender do técnico Tite a resposta é não. Ele entende o momento do time agora como zona de afirmação, ainda mais por ter trabalhado, no segundo tempo, com uma alternativa de posicionamento para o meio de campo, saindo do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1.
Ele explicou que a Neymar e Willian foi dado a alternância de flutuar entre os lados e, ora um ora outro caindo pelo corredor central como mais uma oportunidade de criação. "Mas a marcação do Equador era tão boa que eles só conseguiam receber a bola com liberdade muito atrás", explicou.
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A mudança de posicionamento no segundo tempo, segundo ele, foi segurar mais Paulinho e liberar os dois laterais para avançarem ao mesmo tempo. "Depois desse ajuste, potencializamos o Nemar, William, Gabriel. Renato já estava bem. Na hora da substituição tivemos dois lances seguidos de gol. Mas como tinha um jogador que precisava treinar de outra forma e quria o Coutinho por dentro como alternativa mais agressiva optei por mexer".
A entrada de Coutinho no lugar de Renato Augusto passou o time para o 4-2-3-1. O técnico gostou do que viu e não descarta que de alternativa essa formação possa se transformar em primeira opção. "É o desempenho em campo que vai falar. Eles vivem em concorrência contínua. Cria-se uma alternativa de ter um foguete de um lado (Willian) e o Neymar do outro, o Coutinho por dentro..."