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Para Alírio, problemas financeiros anteriores prejudicaram Santa Cruz em 2017

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 04/12/2017 às 17:44
Foto: Rodrigo Costa/Acervo JC Imagem
Foto: Rodrigo Costa/Acervo JC Imagem

Salários atrasados não são novidades no Arruda. Aconteceu em todos os três anos da atual gestão. A cerca de um mês do fim de seu mandato, o presidente do Santa Cruz Alírio Moraes relembra que o acesso à Série A de 2015 para 2016 rendeu de fato cotas no valor de R$ 23 milhões para o clube. Com retenções e pagamentos do passado, o montante não foi suficiente para realizar os vencimentos do ano na primeira divisão e, consequentemente na visão do mandatário, o clube iniciou a corrente temporada debilitado.

"Se falou muito nas cotas milionárias nunca recebidas pelo Santa. Ter 23 milhões de cotas são valores expressivos. Mas esse crescimento foi falso. Porque o valor nominal de fato foi esse, mas quando fazia retenções, pagamentos do passado, inclusive do exercício de 2015. Fato é que fomos assumindo pagamentos e obrigações, trazendo jogadores como Grafite, em dificuldade financeira grande. Com o acesso em 2015, estávamos quatro meses em atraso", destacou, em entrevista à Rádio Jornal.

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Ao citar a dívida, o presidente elogia o grupo tricolor da época. Segundo ele, o elenco "vestiu a camisa" com salários atrasados ou não, se entregando ao projeto, mesmo com ameaças de greve. "No plano prático, virou 2015 só de premiação devendo R$ 1,2 milhão. Teve que ser pago com cotas de 2016. Jogadores saíram no fim da temporada com cheques pré-datados cobertos em janeiro, fevereiro, março", revelou.

O mandatário tricolor acredita que se o pagamento da temporada na Série A acontecesse como planejado, seria possível que o time não tivesse sofrido o primeiro rebaixamento. "Se tivesse pago a folha em 2016 como planejamento, não teríamos efetivamente caído como aconteceu e iniciado 2017 tão debilitados financeiramente como aconteceu", ponderou. Alírio Moraes também falou dos parcelamentos na Justiça do Trabalho que o clube foi obrigado a fazer, levando mensalmente recursos do clube. Algo que ainda vai demorar a se encerrar.

Por fim, o tricolor aconselha seu sucessor a repensar o número de pessoas em todos os departamentos do clube. "Não estou dizendo para dispensar indistintamente. Tem muita gente boa, guerreira, qualificada, pessoas prestigiadas. Me compadeço das dores e problemas, sei da minha responsabilidade como gestor de procurar caminhos para melhorar os problemas. Nunca me furtei a essa luta. Tem que ter coragem de fazer essa reformulação. Se não, vai ser mais um ano com pagamentos em atraso e não sai do buraco da Série C que o clube entrou", concluiu.

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