
O diretor de futebol do Sport, Rodrigo Barros, explicou que a dificuldade do mercado é um dos entraves para o clube anunciar as primeiras contratações para 2018. Alia-se a isso o fato de que o elenco enxuto que está programado faz com que o clube seja mais criterioso. E podemos colocar como terceiro fator a linha de atuação da diretoria em só anunciar jogador quando tem alguma segurança jurídica. Por fim, ele acredita que o sigilo também impede os famosos 'leilões', situações que os rubro-negros querem evitar.
"Todos estão encontrando dificuldades no mercado. Nem todos os clubes da Serie A anunciaram contratações. E como vamos trabalhar com um plantel reduzido de 25 jogadores temos que avaliar bem, estudar todas as condições e possibilidades. Estamos tentando fazer tudo o mais rápido possível, mas as negociações não são simples, têm o tempo delas e o tempo delas é o que for possível", disse.
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Rodrigo também disse que a diretoria procura um meio termo que não estenda demais a negociação mas também que o clube não se mostre intransigente. "A gente tem uma postura de negociar e entende que não adianta ficar nesse jogo de vai e volta. É por esse motivo que acontecem leilões e a gente não participa disso. Claro que é uma conversa, não é impositivo, tenta chegar a um denominador comum", pontuou.
O pressuposto de segurança, como diz o dirigente é usado para evitar situações embaraçosas, como anunciar um jogador e aparecer outra proposta maior e ele trocar de camisa antes de assinar contrato.
"O perfil desta gestão é de anunciar quando os contratos já estiverem assinados ou tenhamos algum sustento jurídico que possa validar a negociação. É um pressuposto para não anunciar um jogdor e vir outro (clube) fazer porposta e fazer leilão, coisa que a gente não participa", disse. No ano passado, o atacante Walter chegou a desembarcar com direito a recepção festiva da torcida do Sport, mas o clube não confirmava a contratação. Antes da assinatura, o jogador desistiu.