Com a saída de Diego Souza para o São Paulo, a camisa 87 do Sport ficou órfã e nas redes sociais a torcida rubro-negra discute quem seria o novo “embaixador” do time. Um outro ídolo passaria a utilizá-la? Questionado se gostaria de receber tal posto, o goleiro Magrão, atleta que mais vestiu a camisa rubro-negra com 673 partidas e que pode se tornar o maior vencedor se ganhar mais uma taça, respondeu negativamente.
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“Não, meu negócio é camisa de goleiro, número um. Não tem essa de embaixador, de 87, 2008. Deixo a diretoria ver o que acha melhor. Eu prefiro jogar com a um mesmo”, respondeu o arqueiro. Apesar de não desejar ser o embaixador, o atleta de 40 anos, sendo 13 só no Sport, sabe que tem um papel importante de líder dentro do grupo. E está exercendo-o recebendo os novatos no clube. “A gente dá as boas-vindas a todos, desejamos boa sorte. Com o passar dos dias a gente vai tendo um contato melhor com cada jogador, vai conversando sobre o que é o clube, a torcida e os dirigentes”, explicou.
Sobre o respeito adquirido não só com os torcedores rubro-negros, mas os rivais também, Magrão enfatizou que isso é reflexo do seu modo de agir. “Isso que eu cultivei nos meus longos anos no Sport acho que se resume em respeito a todos, independentemente de qual time seja. Eu procuro dar respeito e quando você faz isso você recebe respeito. Quem me conhece sabe que sempre fui assim, sem me envolver em nenhuma polêmica, respeitando a todos e sempre fazendo o melhor pelo meu clube”, disse o goleiro.