Já se foram 20 jogos disputados pelo Náutico na temporada 2018. São quatro partidas pela Copa do Brasil, seis pela Copa do Nordeste e outras dez pelo Campeonato Pernambucano. Com tantos compromissos, o técnico Roberto Fernandes se viu muitas vezes obrigado a mexer no time quase que inteiro. O lado positivo, para o comandante, é que todo seu elenco tem ritmo de jogo para a fase decisiva em que entra agora.
"Foi necessidade. Eu defendo a tese de que enquanto você não tem uma equipe consolidada, tem que ajustar de um jogo para outro. Mas esse ajuste é um jogador, dois. No máximo, estourando, você fazer três modificações de um jogo para outro. O Náutico mudou, tirando o goleiro, 100% do seu elenco", destacou o treinador alvirrubro.
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Desde o dia 8 de janeiro o Timbu entra em campo. São 67 dias desde o primeiro jogo, um média de um jogo a cada três dias, oito horas e 16 minutos. De lá para cá, apenas uma vez o clube teve uma semana cheia para treinos. "Nós fizemos três sequências de jogos dia sim, dia não, na temporada. Isso se fez necessário. Tem uma desvantagem, pesa em determinados jogos um melhor entrosamento, uma melhor organização", emendou Roberto.
Mais uma vez, ele terá que afastar os problemas para voltar a jogar. Em três dias o Náutico enfrenta o Afogados, pelas quartas de final do Campeonato Pernambucano, às 16h do domingo (18), na Arena de Pernambuco. "Por outro lado tem a vantagem de que a gente chega nessa reta final agora para esses jogos decisivos, com exceção do Fernandinho e do Clebinho, que foi acometido de uma virose, todo mundo com ritmo de jogo pronto para jogar", concluiu o técnico alvirrubro.
