
O sonho do hexacampeonato em 2018 acabou para o Brasil. Com um gol contra de Fernandinho e outro de De Bruyne a seleção belga venceu por 2x1 e avançou à semifinal da Copa do Mundo. Os dois tentos foram marcados no primeiro tempo, aos 13 e aos 31. Atrás do placar, o time de Tite manteve-se em busca do gol, e liderou as estatísticas em quase todos os sentidos. No entanto, como o próprio comandante brasileiro definiu após o jogo, foi a efetividade belga que culminou no resultado final.
Naturalmente, jogando atrás do placar desde o início do primeiro tempo, o Brasil dominou as ações. Teve maior posse de bola, 57% contra 43% do adversário. Muito disso se deve à força na hora de recuperar a bola. A seleção brasileira roubou 41 bolas, seis a mais que a Bélgica, mesmo tendo mais a posse.
Passes errados: sensação foi pior que o real
A impressão deixada pelo Brasil foi a de que o time errou muitos passes. O questionamento da imprensa aos jogadores chegou a ser esse aos jogadores, que apontaram a ocasião do jogo - de estar atrás no placar - como determinante. "É natural, quando você está com o resultado adverso você força um pouco mais, e por isso comete mais erro", avaliou Miranda.
Mas as estatísticas da Fifa mostram que, proporcionalmente, o time errou menos até que o adversário. Foram 557 toques de bola, onde 492 foram completados, representando 88% de acertos. Do outro lado, 369 passes, com 306 acertos, um percentual de 83%.
Brasil dominou finalizações, mas não foi efetivo
Se há um número que expresse a tal efetividade na partida desta sexta-feira (6) é o de finalizações. O Brasil chutou 26 vezes contra o gol belga, contra 8 dos adversários. Do número da Canarinha, foram 9 vezes em gol, que pararam numa excelente atuação de Courtois. Já Alisson, recebeu três chutes contra o patrimônio, sendo vencido em duas, embora não tivesse muito como impedir.
O número que chama atenção da parte belga é o de bloqueio. Foram dez interceptações dos chutes brasileiros.
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