Por Diego Borges, da editoria de esportes do Jornal do Commercio
Twitter: @DiBorges9
Enquanto Luan e Rafael Moura decretavam o décimo jogo do Sport sem vitórias na Série A do Campeonato Brasileiro, o conturbado cenário político do clube ganhou mais um fato novo na disputa entre a insatisfação por grande parte dos associados e o Poder Executivo, direcionados à pessoa do presidente do órgão, Arnaldo Barros. A liminar que impedia a realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) por parte dos sócios foi extinta e deixou novamente em aberto a possibilidade de impeachment no clube.
O juiz de direito Gildenor Eudócio de Araújo Pires Júnior extinguiu a liminar impetrada contra Arnaldo Barros e o então presidente do Conselho Deliberativo Homero Lacerda (que entregou o cargo no último dia 14 de agosto), após o fim do prazo de 15 dias dado aos 30 membros do Conselho Deliberativo que solicitaram o impedimento da AGE. Segundo o advogado de Homero Lacerda, Bruno Batista, o grupo não atendeu às determinações do tribunal.
“O advogado do grupo de conselheiros não cumpriu com o requisito processual. Da nossa parte, enquanto advogados de Homero Lacerda e defendendo o direito dos associados, imediatamente informamos ao juiz esse descumprimento e pedimos a revogação dessa liminar. O magistrado determinou a verificação se houve ou não essa ação e após a confirmação. Ele não julgou o pedido dos conselheiros e extinguiu o processo deles. Automaticamente, como havia uma liminar deferida, o juiz declarou extinto o processo e a liminar tornou-se sem efeito”, relatou Bruno, em entrevista à Rádio Jornal.