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Depois da Lazio, outra organizada italiana proíbe mulheres nas primeiras fileiras do estádio

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/08/2018 às 16:11
Revoltada com a decisão, a ala feminina da organizada anunciou sua dissolução. Foto: Reprodução/Instagram
Revoltada com a decisão, a ala feminina da organizada anunciou sua dissolução. Foto: Reprodução/Instagram

O ano é 2018, mas para alguns ainda deve ser o século XIX. Nesta quarta-feira (23), além de uma torcida organizada da Lazio, a torcida organizada do Siracusa Calcio, time da Série C italiana, proibiu que torcedoras acompanhem os jogos do time siciliano nas primeiras fileiras do estádio.

No caso da equipe da capital, os membros da organizada "orientaram" que mulheres sentassem "a partir da décima fileira". Os integrantes da Curva Anna se solidarizaram com a ação. "A Curva Anna Siracusa se alinha com a declaração emitida pela Curva Nord da Lazio. Os assentos na primeira fila sempre foram ocupados por aqueles que vivem a experiência da curva, não há sexismo ou discriminação contra as mulheres", disse.

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O folheto ainda acrescenta que os lugares das mulheres no estádio Nicola De Simone, com capacidade para 6 mil pessoas, serão recuados com base "nas decisões tomadas pela direção do clube". O comunicado revoltou as torcedoras do clube e a organizada feminina Aretusee anunciou sua dissolução.

LAZIO

A proibição dos torcedores organizados da Lazio aconteceu na estreia do clube na Série A, sábado (18). Segundo a organizada, as cadeiras próximas ao gramado do estádio Olímpico é um local "sagrado" para os ultras. O caso fez com que o secretário-geral da Federação Italiana de Futebol Michele Uva informasse que o clube será punido pela conduta dessa parcela radical da torcida. Uva, que é também vice-presidente da Uefa desde 2017, responsabilizou o clube e acrescentou que a Lazio vai enfrentar consequências disciplinares.

 

 

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