Por Luana Ponsoni, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio - O Santa Cruz pretende se redimir com a torcida coral no jogo contra o Botafogo-PB, domingo, às 18h, no Arruda, pela 12ª rodada do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. Sem poder garantir placar favorável para os donos da casa no duelo, o goleiro Anderson deu a certeza de que, quem for ao José Do Rêgo Maciel, vai ver uma equipe bem diferente da que foi derrotada por 2x0, em seus domínios, pelo Ferroviário, na última sexta-feira. Na ocasião, 25.084 torcedores estiveram no estádio tricolor.
“Foi frustrante para o torcedor e para a gente também. Eu me cobro muito, não gosto de sair perdendo, mas a gente vai melhorar, não fiquem esperando o mesmo time que entrou na sexta-feira. A gente vai vir com uma postura totalmente diferente, pois precisarmos da vitória”, garantiu Anderson.
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PACIÊNCIA DO TORCEDOR
Para isto os jogadores contam com uma ajuda externa que vem da arquibancada. “Precisamos da torcida também nesse momento, vamos precisar da torcida quando estivermos em uma fase ruim, como já precisamos este ano. A gente sabe que eles não têm muita paciência. Mas precisam esperar um pouquinho mais. A gente está tentando buscar a vitória e vamos com tudo para cima do Botafogo-PB”, garantiu Anderson.
A impaciência a qual se referiu o arqueiro coral se deve ao fato de o Santa Cruz vir de duas derrotas seguidas na Série C do Brasileirão. Antes de cair diante do Ferroviário, líder absolutos da competição, com 23 pontos, a Cobra Coral já vinha de derrota para o Treze. Os dois tropeços em sequência tiraram a equipe do técnico Milton Mendes do G-4. O tricolor do Arruda é o atual quinto colocado, com 16 pontos. O saldo é idêntico ao do Botafogo-PB, seu próximo adversário, que leva vantagem no saldo de gols (1 x -2).
“Sabemos que a Série C é complicada, muito disputada e que, uma hora, a gente ia perder. Não tinha como manter uma invencibilidade tão grande, em um campeonato tão apertado. Foram duas derrotas seguidas, que não podiam ter acontecido. Descemos algumas colocações, mas não tem nada perdido ainda. Assim como o professor vem falando: há seis/oito rodadas, a gente estava lá embaixo e a gente subiu também. Temos que tentar nos manter lá em cima para ficarmos classificados”, observou Anderson.
