Ao apresentar oficialmente a técnica sueca Pia Sundhage para o comando da seleção brasileira nesta terça-feia (30), o presidente da CBF Rogério Caboclo destacou que a treinadora terá um trabalho de revolução na modalidade. Entre as atribuições da nova comandante, estão a renovação da equipe, cuidar das categorias de base e opinar sobre as competições no país.
"A Pia vai exercer um trabalho de revolução no futebol feminino no Brasil. Não temos feito pouco, temos andado rapidamente. Temos feito duas categorias de um futebol principal do Brasil feminino, Série A1 e A2. Temos colocado nos regulamento das competições obrigatoriedade dos clubes principais do Brasil das Séries A e B terem times femininos", listou o presidente da entidade.
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Caboclo também relembrou o momento em que conhecei Pia Sundhage pessoalmente. Foi no mês de abril, em um seminário da entidade. O presidente destacou a surpresa, além do currículo, com o entusiasmo da técnica ao falar sobre futebol. "Eu que não peço foto com ninguém, pedi foto com Pia. Talvez algo me dizia que ela seria o futuro do futebol no Brasil. Quebrando paradigmas", emendou.
Mesmo assim, Rogério Caboclo afirmou que não tinha planos na época de ter a técnica no cargo da seleção feminina, por sempre confiar no trabalho de Vadão, que comandou o time até a Copa do Mundo França-2018. "Mas sabia aquela treinadora um dia podia convergir a essência do futebol no Brasil. Ela como melhor treinadora e nós com o melhor futebol", completou.