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Tite relembra início de amizade com técnico do Náutico

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 29/09/2019 às 7:37
Tite e Dal Pozzo são amigos e compadres.. Foto: AFP
Tite e Dal Pozzo são amigos e compadres.. Foto: AFP

A amizade de tantos anos entre os técnicos Tite, da seleção brasileira, e Gilmar Dal Pozzo, do Náutico, leva um a torcer pelo trabalho e sucesso do outro. Por isso mesmo, o comandante da Canarinho já confessou a torcida pelo time pernambucano na final do Campeonato Brasileiro da Série C. Em entrevista exclusiva ao Blog do Torcedor Jornal do Commercio, Tite relembrou o começo da relação com Dal Pozzo, ainda no Rio Grande do Sul.

O primeiro contato dos dois foi no final da carreira de Tite dentro das quatro linhas e o início de Dal Pozzo sob as traves, no time do Pratense, no final dos anos 1980. O técnico da seleção descreve o amigo como um goleiro que saia bem do gol, “alto, ágil, forte a ser lapidado ainda” naquela época.

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“Depois na sequência, ele foi contratado pelo Caxias e eu também como técnico do Caxias. Na sequência, nós trabalhamos juntos em Veranópolis na primeira divisão, culminando com o título no Caxias em uma segunda passagem em 2000”, lembrou Tite.

O fato mais marcante, na opinião dele, foi o jogo contra o Grêmio naquela campanha. Em casa, o Caxias venceu o Grêmio de Ronaldinho Gaúcho por 3x0. A volta aconteceu no estádio Olímpico, em Porto Alegre, terminado em 0x0 e dando o título à equipe de ambos.

“O último lance da partida foi uma batida de pênalti em que o Ronaldinho bate e o Gilmar faz a defesa. No momento em que ele faz a defesa, (Carlos Eugênio) Simon, que era o árbitro, apita o término do jogo e nós comemoramos juntos aquele que foi um título extraordinário, extremamente marcante”, contou.

Com ambos treinadores, a relação se tornou de aprendizado recíproco. Se Gilmar tem Tite como uma referência, Tite também aprende com Gilmar. Sempre no final do ano, os amigos se confraternizam, além dos telefonemas e mensagens ao longo do tempo. E as conversas presenciais passam, claro, pelo futebol.

“Nós conversamos bastante, temos amigos em comum, como doutor Aloir, médico do Caxias, e nossas famílias se reúnem. Nós conversamos bastante sobre futebol, desde a parte de organização tática a treinamentos, ideias de jogo, conduta pessoal, estilo de liderança, adversidades, superação, enfim. Uma série de fatores que a gente troca ideias”, disse Tite.

Mas, o técnico vai além em nomes presentes no Náutico. Os auxiliares técnicos do Náutico Lucianinho e Kuki também foram atletas de Tite no passado. Por eles, o treinador guarda uma “gratidão muito grande”. “Quer dizer, a gente conversa bastante. Tem essa troca de conhecimentos, informações, experiências que é sempre sadia, sempre acrescenta e enriquece”, emendou.

A amizade que surgiu nos gramados passou a ser também familiar. As esposas dos técnicos passaram a ir juntas acompanhar os jogos do time. “Cláudia, sua esposa, e a minha esposa Rose desenvolveram uma afinidade muito grande, porque iam assistir aos jogos juntas. Houve uma identificação da forma de ser, de hábitos, que acabou culminando com o convite deles para nós sermos padrinhos de casamento deles”, contou o compadre.

E pela amizade, Tite também será um alvirrubro na torcida, mesmo que de longe, pelo título do Náutico. Às 16h de hoje, o Timbu recebe o Sampaio Corrêa pela primeira partida da grande final do Campeonato Brasileiro da Série C, no estádio dos Aflitos. A volta está marcada para o próximo domingo, 6 de outubro, no Castelão, em São Luís do Maranhão.

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