
Quem se desloca recebe, quem pede tem preferência.” A célebre frase de Gentil Cardoso (atribuída a várias outras pessoas) segue atual, mesmo meio século após ter sido proferida pelo campeoníssimo técnico pernambucano, falecido em 1970. E poderia ajudar a maior parte dos times que se queixam da falta de espaço, de retrancas adversárias, da busca pela intensidade.
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O Flamengo, líder do Brasileirão, é quem mais se aproxima da filosofia de Gentil Cardoso, que chegou à seleção brasileira em 1959. No time comandado pelo português Jorge Jesus, há movimentação constante dos jogadores que não estão com a bola. Aumentando as opções de passe e gerando espaço entre as linhas de marcação.
Pode parecer óbvio, até pelo tempo que se pede isso, mas está cada vez mais complicada essa execução. Ainda mais num futebol cada vez mais tático, com os atletas agindo como robôs. Cada um em sua área de trabalho. Mais que bagunça, a movimentação constante é a melhor maneira de quebrar linhas, romper retrancas. E ganhar jogos, acima de tudo.
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