Passada parte da euforia pelo anúncio do retorno do atacante Kieza ao Náutico, depois das passagens emblemáticas em 2011 e 2012, o presidente Edno Melo revelou detalhes da negociação pelo atacante. Em entrevista à Rádio Jornal, o dirigente contou que houve certo estresse na reta final do acerto para viabilizar a vinda do centroavante e que boa parte do salário do atleta não vai ser arcada pelo Náutico.
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"Foi uma negociação muito trabalhosa. Envolvia muita gente. A gente não tinha condição de pagar sozinho o salário dele. A gente está contando com ajuda grande da Turquesa (patrocinador), está contando com grupo que apoia, que também pagar parte desse salário. Tudo isso para a gente continuar com a nossa política de austeridade, de pagar em dia. Então, a gente não ia fazer nenhuma loucura. Ele sabia disso. Tanto é que reduziu um pouco o salário dele. A negociação já estava fechada com o Fortaleza, com o atleta, só que dependia de um aval de Rogério Ceni, que não foi dado ontem, o que gerou um pouco de estresse, no fim dessa relação aí, pois fecharam o negócio e voltaram atrás. Kieza teve que abrir mão de uma parte da rescisão, o Náutico teve de entrar com um valor também, revelou o presidente alvirrubro.
A Turquesa continua com a gente. Parceria tão forte que ajudou a trazer Kieza pra casa. Estamos realmente em boas companhias. #AquiéNáutico ???????????? pic.twitter.com/hvOWg3Y8ER
— Náutico (@nauticope) January 8, 2020
EM CASA
O mandatário, porém, já tratou de afastar todas as dificuldades vividas para viabilizar a vinda de Kieza ao Timbu e exaltou a alegria do clube em poder contar com o jogador na temporada 2020. "O que importa é que ele está de volta. E a expressão dele dizer que 'está em casa' já pôde ser vista hoje no CT, quando ele foi abraçado pelos jogadores. É um jogador que estava na Série A e, graças a Deus, conseguimos trazê-lo para compor o nosso ataque", celebrou.
