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Sport diz que não entrou em acordo com meia Mark González

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 23/01/2020 às 17:42
Mark González realizou apenas 19 jogos pelo Sport. Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem
Mark González realizou apenas 19 jogos pelo Sport. Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem

Depois de mais de um mês punido, o Sport conseguiu começar a regularizar os jogadores nesta quinta-feira. Para isso, o clube precisou se livrar da pena da Câmara Nacional de Resolução e Disputa (CNRD), que vetou o registro de novos contratos na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por conta de um débito de mais de R$ 645 mil com o meia chileno Mark González. Mas se engana quem pensa que o Leão entrou em acordo com o ex-jogador. Segundo o vice-presidente rubro-negro Carlos Frederico, a direção leonino utilizou o Código de Processo Civil para ficar apto novamente junto a entidade máxima do futebol do país.

"É importante reforçar que o caso não está sendo resolvido através de acordo. Houve uma condenação baseada no Código de Processo Civil, imposta pela CBMA, instância de mediação superior à CNRD, em que se institui que um devedor, não podendo honrar o pagamento de uma dívida à vista, pode pagar 30% de entrada e o restante parcelado em seis vezes", afirmou o dirigente, em entrevista ao site oficial do clube.

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Carlos Frederico explicou que Mark González estava irreversível em receber a quantia atrasada à vista.  "Tivemos a notícia que o caso Mark González poderia parar na CNRD em meados do ano passado. Havia uma dívida gerada por gestões passadas que levaria a isso, sem uma tentativa de conciliação. Entre a entrada da causa na câmara e a notificação, tentamos uma solução. Propusemos um parcelamento na CNRD. O jogador não aceitou, e não fez contraproposta", contou.

O vice-presidente do Sport ainda revelou que a cúpula rubro-negra sugeriu colocar as cotas da TV da Série A do Campeonato Brasileiro ou de participação na Copa do Brasil como garantia em um acordo com o ex-jogador do Leão. "Ao receber a condenação da CNRD, tentamos na justiça comum argumentar o peso de não podermos inscrever jogadores. Propusemos dar em garantia nosso contrato de televisionamento da Série A e até a possibilidade da CBF penhorar nossa cota de participação na primeira fase da Copa do Brasil. Todas opções menos drásticas que a que nos impuseram", disse.

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