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"Clube querido da multidão": Santa Cruz completa 106 anos de história

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 03/02/2020 às 7:34
Foto: Acervo/JC Imagem
Capiba cantou que o Santa Cruz é o "querido do povo". - FOTO: Foto: Acervo/JC Imagem

Quando Capiba escreveu, em 1957, que o Santa Cruz é o "querido do povo", o compositor colocou no hino afetivo uma questão quase literal. Há 106 anos nascia na rua, em um espaço livre e democrático, o clube de 11 garotos que se tornaria a paixão de muitos, muitos mais do que eles. O pátio da Igreja de Santa Cruz, no bairro da Boa Vista, coração do Recife, foi palco da fundação do "clube querido da multidão" no dia 3 de fevereiro de 1914.

Diferente dos rivais de agora e outrora, o clube, então ainda alvinegro, começou justamento para o futebol, esporte que caíra nas graças do povo. Mas o preto e branco sozinhos não duraram. Logo no ano seguinte, a Liga Sportiva Pernambucana, precursora da atual Federação Pernambucana de Futebol (FPF), colocou como regra a proibição de dois ou mais times com as mesmas cores. O Flamengo daqui usava tais cores e saiu vencedor no sorteio.

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Com cinco contos de réis, Teófilo Batista de Carvalho, o Lacraia, um dos fundadores (ausente no dia da assinatura da ata de fundação), criou o desenho e mandou confeccionar escudos de metal, vindos dos Estados Unidos. Algo ousado, pois ele não chegou a consultar a diretoria e teria que pagar do próprio bolso a quantia caso não fosse aprovado. "Este símbolo de glória", como escreveram os Irmãos Valença, no hino do clube, foi felizmente aprovado e os escudos de metal exibidos em chapéus e lapelas de gravatas.

Os anos seguiram, o escudo ganhou contornos diferentes com o passar do tempo, mas as cores permanecem. Preto, branco e vermelho. E, como cantaram os Irmãos Valença e Capiba, outra célebre frase tricolor, de Alexandre de Carvalho, mais um dos fundadores, ecoa para os outros mais anos que hão de vir: "O Santa Cruz nasceu e viverá eternamente".

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