A extinção das maiores torcidas organizadas do Recife é apenas um passo no combate à violência no futebol. Falta, agora, prender os vândalos e seguir fiscalizando os grupos. Que não vão parar por conta da decisão judicial.
Se as gangues criminosas migraram ou não dos bailes funk, o certo é que tomaram corpo com o guarda-chuva do futebol. Ou das uniformizadas. E dificilmente irão ser pulverizadas. Mesmo com sedes fechadas, CNPJ cancelado e, consequentemente, sem suas lojas oficiais.
O problema é que o empreendedorismo dos grupos vai além da formalidade. Vão seguir nas periferias, no mercado negro, como sempre atuaram. E se aproveitando de jogos de futebol para promover badernas. Marcando briga com rivais, assaltando.
Seria aí o segundo passo do combate. Prender os vândalos. E já atento numa possível refundação, como ocorreu em São Paulo. Bastaria mudar de nome para voltar à formalidade. Olho neles!
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