Os atletas dos clubes brasileiros não aceitaram a segunda proposta de redução salarial da Comissão Nacional de Clubes (CNC). O novo modelo colocado na mesa admitia o desconto de 25% dos vencimentos mensais durante a paralisação no futebol provocada pela pandemia do novo coronavírus. As conversam irão continuar durante os próximos dias em busca de um denominador comum.
O comunicado dos jogadores foi enviado por meio da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). Porta-voz da CNC, quem recebeu a notícia foi o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt. A oferta anterior dos time era de férias coletivas por 20 dias, com início imediato, ainda no fim deste mês de março.
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No entanto, os atletas querem 30 dias, começando no dia 1º de abril e com pagamento integral do período, mais o terço constitucional até 4 de maio. Outra exigência dos jogadores é a licença remunerada de dez dias entre o Natal e Ano Novo, além da obrigação de recebimento até de abril do salário e da parcela de direitos de imagem referente ao mês de março.
Nesse acordo, o pedido é que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) seja avalista em uma possível necessidade de cobrir algum pagamento. Os clubes querem colocar os elencos o quanto antes em férias para evitar prejuízos do momento atual sem jogos e demais receitas.