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Jogadores ingleses são "alvos fáceis", afirma Rooney

Fernando Castro
Fernando Castro
Publicado em 05/04/2020 às 12:27
Rooney já foi um dos principais jogadores da seleção da Inglaterra. Foto: AFP
Rooney já foi um dos principais jogadores da seleção da Inglaterra. Foto: AFP

AFP - Wayne Rooney, ex-estrela do Manchester United e da seleção inglesa, atualmente no Derby County (2ª divisão), afirmou neste domingo (5) que os jogadores profissionais na Inglaterra, criticados por membros do governo e por um setor da opinião pública pela demora em aceitar uma redução de salário durante a crise do coronavírus, são "alvos fáceis".

"Se o governo me contactar para pedir que ajude financeiramente as enfermeiras ou para financiar a compra de respiradores, eu teria orgulho de fazê-lo, se souber para onde vai o dinheiro", declarou o atacante de 34 anos ao jornal Sunday Times.

Mas "a maneira como foram feitas as coisas é uma vergonha", criticou Rooney. "Na minha opinião, nossa situação não tem saída", continuou o jogador, afirmando que a pressão pública exercida sobre os jogadores profissionais é inútil.

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"Eu estou numa situação que me permite renunciar a qualquer coisa, mas esse não é o caso de todos os jogadores. E, de repente, o conjunto dos profissionais foi colocado sob os holofotes com o pedido de redução de salário de 30%. Por que os jogadores são agora os bodes expiatórios?", insistiu. "Somos alvos fáceis".

O anúncio do Tottenham na terça-feira (31) da redução de salários para todos os funcionários do clube que não são jogadores ou fazem parte da comissão técnica foi a gota d'água para que começasse uma enxurrada de críticas.

Na quarta-feira (1), a diretoria do Bournemouth, logo após reduzir a jornada de trabalho e o salários de 50 de seus funcionários pelos próximos três meses, anunciou que o presidente do clube, Neill Blake, o técnico Eddie Howe e seu assistente Jason Tindall aceitaram voluntariamente reduções dos salários para ajudar na luta contra as consequências econômicas durante a crise do coronavírus.

Na quinta-feira (2), o ministro britânico de Saúde, Matt Hacock, pediu aos jogadores para que se unissem ao esforço nacional. Palavras que expressavam "o ponto de vista do governo", de acordo com um porta-voz do primeiro-ministro, Boris Johnson.

A Premier League, a primeira divisão inglesa, reagiu na sexta-feira (3), ao fim de uma reunião entre todos seus acionistas, anunciando que os clubes "decidiram por unanimidade consultar os jogadores para debater as medidas de redução e adiamento de salários".

Até o momento, as partes não chegaram a qualquer acordo na Inglaterra.

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