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Fifa pede que se leve em conta "contexto" em possíveis sanções por homenagens a Floyd

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 02/06/2020 às 18:36
Jadon Sancho é um dos melhores jogadores da Bundesliga. Foto: AFP
Jadon Sancho é um dos melhores jogadores da Bundesliga. Foto: AFP

Da AFP - Diante dos gestos de alguns jogadores na Alemanha para homenagear George Floyd, que em princípio poderia ser penalizado, a Fifa pediu nesta terça-feira (2) "bom senso" e que se leve em conta o "contexto", um dia após o anúncio de uma investigação por parte da Bundesliga.

A Fifa "entende perfeitamente a profundidade dos sentimentos e preocupações expressos por vários jogadores de futebol após as trágicas circunstâncias do caso George Floyd", o americano de 46 anos que foi assassinado pela polícia de Minneapolis na segunda-feira (25) passada durante sua detenção.

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A Fifa, que "mostra repetidamente sua oposição a todas as formas de racismo e discriminação", lembrou a aplicação das regras do jogo aprovadas pela Ifab: "Deixar os organizadores das competições, que devem mostrar bom senso e levar em consideração o contexto que envolve os eventos".

A Comissão Disciplinar da Federação Alemã de Futebol (DFB) determinará se os gestos em homenagem a Floyd podem levar a uma penalidade, anunciou a próprio DFB na segunda-feira (1º).

A entidade estudará "nos próximos dias" a situação de Weston McKennie (Schalke 04), Jadon Sancho (Borussia Dortmund) e Achraf Hakimi (Borussia Dortmund), que manifestaram sua indignação em relação às circunstâncias da morte de Floyd, a primeira com um mensagem na braçadeira de capitão e os outros com textos nas camisas.

A DFB disse que o cartão amarelo a Sancho não foi aplicado devido à mensagem política, mas porque ele levantou a camisa sobre a cabeça. "Isso é definido na regra número 12 como um comportamento claramente contrário às normas e independente de qualquer mensagem política", disse Lutz Michael Froehlich, chefe da unidade de árbitros de elite da DFB.

Já o atacante do Borussia Mönchengladbach, Marcus Thuram, que apoiou um joelho na grama, reproduzindo um gesto popularizado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick para denunciar a violência policial contra a população negra nos Estados Unidos, não está incluído na lista de possíveis sanções.

"Tenho um grande respeito pelos jogadores que demonstraram solidariedade. Precisamos de jogadores responsáveis e tenho orgulho deles", disse o presidente da DFB, Fritz Keller.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse por sua vez que "para evitar mal-entendidos sobre as competições da Fifa, os recentes protestos de jogadores em jogos da Bundesliga merecem aplausos e não penalidade".

"Temos que dizer não a todas as formas de racismo e discriminação", acrescentou Infantino em declarações transmitidas à AFP na terça-feira. "Temos que dizer não à violência e a todas as formas de violência", insistiu.

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