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Após superar barreira das quartas de final, PSG volta a sonhar e foca no Leipzig

Marcos Leandro
Marcos Leandro
Publicado em 14/08/2020 às 9:34
Neymar está, de novo, na final da Champions League. Foto: PSG/Divulgação
Neymar está, de novo, na final da Champions League. Foto: PSG/Divulgação

AFP

Dois gols em 149 segundos para reavivar a esperança de uma epopeia tantas vezes frustrada: o PSG, que venceu a Atalanta de virada por 2x1 na reta final na quarta-feira (12) em Lisboa, ganhou o direito de sonhar após finalmente chegar às semifinais em uma Liga dos Campeões.  Depois de ter batido por sete anos consecutivos nas oitavas ou nas quartas de final, o PSG rompeu essa barreira de maneira impressionante.

Mas ainda há trabalho pela frente para a equipe do técnico Thomas Tuchel e o próximo passo terá que ser dado na terça-feira (18), nas semifinais, contra um 'novato' nessa fase, o RB Leipzig que eliminou o Atlético de Madrid nesta quinta-feira (13), no estádio José-Alvalade, em Lisboa, vencendo também por 2x1 e com um gol no final.

 

Do hotel lisboeta Myriad, quartel-general do clube parisiense que foi 'tomado de assalto' por cem torcedores, ao Parque dos Príncipes, iluminado por fogos de artifício lançados por torcedores quase em transe, as primeiras comemorações pós-jogo mostraram a dimensão da tão aguardada classificação, conquistada graças aos gols de Marquinhos (aos 45) e Eric Maxim Choupo-Moting (aos 48).

"Alucinante", descreveu a capa do L'Équipe ao lado de uma foto do momento em que Julian Draxler, Thilo Kehrer, Neymar e Kylian Mbappé comemoravam o gol decisivo. "O camaronês (Choupo-Moting) entrou para a história - não tenhamos medo de usar palavras - do clube parisiense", observou a revista France Football, para quem a vitória do PSG pode ser descrita como um "milagre".

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No dia do 50º aniversário do clube, e 25 anos depois de sua primeira incursão nas semifinais da Liga dos Campeões em 1995, os parisienses sentem que um obstáculo mental foi deixado para trás. "Queria agradecer a todos pelo  carinho e pela torcida. Quem acredita sempre alcança, não é mesmo?", tuitou Neymar, um dos melhores da partida, nesta quinta-feira.

 

"NINGUÉM ACREDITAVA"

As palavras de Nasser Al-Khelaïfi, presidente do PSG desde a chegada dos donos cataris em 2011, resumem a importância desta primeira classificação para as semifinais sob seu mandato.  "Todos duvidam do Paris Saint-Germain, mostramos que podemos ir mais longe", disse ele em entrevista à RMC Sport.

Da barreira das quartas de final entre as edições de 2013 e 2016, à maldição das viradas dramáticas sofridas contra o Barcelona e o Manchester United, os últimos anos foram repletos de frustração, decepção e humilhação na Liga dos Campeões por um clube que atualmente detém o domínio hegemônico no futebol francês.  "Ninguém acreditava, exceto nós. Parabéns a todo o grupo", reagiu Mbappé, que jogou a última meia hora mesmo com o desconforto de sua recente lesão no tornozelo.

Embora o técnico Thomas Tuchel tenha citado os frutos de um trabalho de dois anos desde sua chegada em 2018, o feito está ligado ao duelo das oitavas de final vencido contra o Borussia Dortmund, e ao clima de camaradagem e união que é sentido desde então no vestiário.

 

Neymar e Mbappé decidiram o jogo para o PSG no fim. Foto: AFP

 

"Depois do Dortmund, tive a impressão de que a equipe criou uma atmosfera de união. Todos queriam mostrar que têm condição mental para realizar grandes coisas", disse Tuchel aos repórteres após a partida. "A última semana (de preparação em Faro) foi excepcional no nível mental, de ambiente. Uma mistura de concentração e sorrisos", confessou.

Com o gol inesperado de Choupo-Moting, um jogador que costuma ser reserva e que se tornou herói, o PSG encontrou um símbolo para esse otimismo. Esse positivismo antes das semifinais também é alimentado pelos possíveis retornos ao time titular no jogo de terça-feira de Mbappé e do argentino Ángel Di María, que cumpriu suspensão nas quartas de final.

Os únicos pontos negativos são a lesão na coxa de Keylor Navas, goleiro das três Ligas dos Campeões com o Real Madrid, e o provável desfalque de Marco Verratti, com problemas na panturrilha.

 

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