Promovido aos profissionais no início da temporada, o volante André se destacou no Santa Cruz atuando na cabeça de área e formando dupla com Paulinho. Habitualmente com funções mais defensivas nas partidas, o atleta ganhou mais liberdade para chegar ao campo de ataque sob o comando do técnico Marcelo Martelotte, que utilizou um esquema com três zagueiros na vitória contra o Remo. Para André, a opção tática do último jogo deu mais condições dos volantes contribuírem na linha ofensiva.
“Facilitou o meu trabalho. Eu não sou um volante de marcação, sou de saída de bola, de fazer a primeira criação desde de trás. Com três zagueiros, facilitou a minha saída porque eu não me preocupava tanto na marcação. Com isso, acabei subindo mais, pisando mais na área adversária e até finalizar, fazendo jogadas mais abertas”, contou em entrevista coletiva.
O volante relata não saber se o esquema será mantido nos próximos jogos, mas garantiu estar preparado para fazer aquilo que for pedido por Martelotte. “Os três zagueiros me ajudou bastante. Não sei se ele vai permanecer desse jeito ou se vai voltar ao normal, mas estarei preparado. Se tiver que fazer a função mais marcadora para ajudar o meio de campo, eu faço. Se for para sair mais, eu faço, inclusive até gosto mais”, disse André.
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MARTELOTTE
Sobre o novo treinador, que está à frente do clube há uma semana, André elencou as principais diferenças em relação ao seu antecessor, Itamar Schulle, responsável por dar as primeiras oportunidades ao atleta no profissional do Santa Cruz.
“No primeiro treino já fui buscar a maneira como ele jogava, saber um pouco mais dele. Vi que é um treinador que gosta muito de jogar para frente, atacar. É um pouco diferente do esquema do Itamar, que jogava com muito mais segurança e acaba que acabava atacando menos. Com o Martelotte é diferente. Ele coloca o time para frente sempre, inclusive deu mais liberdade para mim e o Tinga”, afirmou, considerando a característica ofensiva como positiva para própria evolução como atleta.
“Acho muito importante para minha evolução profissional esse jeito dele jogar, sempre com bola para frente, buscando o jogo apoiado, que se aproxima da ideia desempenhada pelos times mais vitoriosos do futebol europeu”, finalizou.
