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Com recordes e títulos, Messi completa 20 anos de carreira no Barcelona

Marcos Leandro
Marcos Leandro
Publicado em 18/09/2020 às 6:56
Entre muitos títulos, Messi ganhou quatro Champions League pelo Barcelona. Foto: AFP
Entre muitos títulos, Messi ganhou quatro Champions League pelo Barcelona. Foto: AFP

Há duas décadas, o pequeno Lionel Messi chegou ao Barcelona quando tinha apenas 13 anos, para se tornar uma estrela mundial e símbolo de um clube, cuja ameaça de saída bastava para abalar suas bases. Em 17 de setembro de 2000, Messi chegou à capital catalã vindo da cidade argentina de Rosário para entrar na Masía, o centro de treinamento das categorias de base do clube catalão para crescer em um processo que não foi fácil, longe de sua família.

"Foi muito difícil, foi uma mudança muito grande", explicou o argentino ao Barça Magazine, que assim que chegou começou a dar sinais da sua qualidade.  “Quando cheguei ao Barcelona não pensava em ser o melhor do mundo. Cheguei com o sonho de poder ir para o time principal, mas nunca imaginei o que viveria o que veio depois”, acrescentou.

O que aconteceu a seguir foi uma coleção de títulos e recordes que o levou a ser um dos melhores jogadores da história desde que o técnico Frank Rijkaard o levou a estrear como titular em 2004.

TÍTULOS

Messi é de longe o maior artilheiro da história do time da Catalunha (634 gols em 731 partidas oficiais), o artilheiro da história do Campeonato Espanhol (444 gols), o jogador que mais marcou gols numa única temporada (91 em 2012) e o que ganhou mais títulos com o Barcelona, 34 no total, incluindo quatro Liga dos Campeões (2006, 2009, 2011, 2015) e dez campeonatos espanhóis.

O craque argentino  também foi eleito seis vezes o melhor do mundo, uma a mais que o português Cristiano Ronaldo, além ter sido em seis temporadas o maior artilheiro da Europa.

Seu recorde é insuperável, individual e coletivamente, e a única coisa que falta é a consagração com um grande título com a seleção argentina, pela qual ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008 e chegou às finais da Copa do Mundo de 2014 e da Copa América em 2007, 2015 e 2016.

Uma carreira brilhante vivida exclusivamente com a camisa do Barça, que ao longo dos anos foi se construindo cada vez mais à sua volta até atingir uma 'Messidependência', ultrajada por uns e elogiada por outros.  “Messi é o número um, é um jogador de futebol que surge a cada 30 anos. É preciso cuidar dele porque o futuro do clube depende muito do que ele fizer”, disse Xavi Hernández, outra lenda do Barcelona em 2010.

A saída de Xavi e depois de Andrés Iniesta o levou a usar a braçadeira de capitão do time em 2018, o que levou o jogador tradicionalmente retraído a dar um passo à frente e ter uma presença maior perante os meios de comunicação e perante os torcedores, totalmente dedicados.

 

Messi recebeu a sexta Bola de Ouro ano passado. Foto: FRANCK FIFE/AFP

 

DESCOMPASSO

Depois de anos de um Barcelona deslumbrante, a equipe embarcou em um declínio nos últimos anos, culminando na desastrosa temporada passa que levou Messi a se manifestar.  O argentino descreveu a equipe como "muito irregular, muito fraca, que vence por intensidade, por desejo, que agora é vista com fácil" e pediu "autocrítica" em todos os níveis, logo após perder o Campeonato Espanhol para o Real Madrid.

A dolorosa eliminação na Liga dos Campeões com a goleada sofrida para o Bayern de Munique o levou a mostrar seu desejo de deixar o clube. A estrela argentina recuou para evitar uma disputa judicial: "Nunca irei a julgamento contra o Barça, é o clube que amo, que me deu tudo desde que cheguei, o clube da minha vida", disse ele em entrevista ao site Goal. "Vou continuar no Barça e a minha atitude não vai mudar porque queria sair", acrescentou Messi, cujo contrato acaba em junho de 2021.

O argentino já mostrou o seu empenho nos dois gols marcados na quarta-feira na vitória por 3 a 1 no amistoso com Girona, mas permanece a dúvida se a história de amor Messi-Barcelona terminará após estas duas décadas.

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