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Covid-19 é o primeiro adversário dos sul-americanos no início das Eliminatórias para Copa de 2022

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 07/10/2020 às 13:14
Brasil estreia nas Eliminatórias nesta sexta-feira contra a Bolívia. Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Brasil estreia nas Eliminatórias nesta sexta-feira contra a Bolívia. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

AFP - A recusa de muitos clubes em ceder seus jogadores, alegando dificuldades no cumprimento da quarentena ou pelo simples medo de permitir viagens em meio à pandemia da covid-19, tornou-se o primeiro obstáculo para as seleções sul-americanas no início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

A Fifa recentemente confirmou uma decisão anunciada em agosto que permite que os clubes considerem medidas de quarentena ou restrições de viagem para ceder seus jogadores às suas seleções, exacerbando as pressões históricas entre as federações nacionais e equipes.

A emergência de saúde devido à pandemia do coronavírus levou a entidade que rege o futebol mundial a permitir que os clubes impeçam seus jogadores de viajar se "uma quarentena de pelo menos cinco dias for obrigatória" no local onde a partida é disputada.

E vários times não hesitaram em tirar partido do regulamento a seu favor.

COLÔMBIA

Uma seleção atingida por essa norma foi a Colômbia, privada de seu goleiro titular, David Ospina para as partidas contra a Venezuela na sexta-feira, em Barranquilla, e contra o Chile, na terça, 13 de outubro.

Ospina, que joga pelo Napoli, "está impedido de atender à convocação devido ao isolamento preventivo" ao qual a equipe italiana foi submetida depois que dois casos de coronavírus foram detectados entre os jogadores, detalhou na  segunda-feira a Federação Colombiana de Futebol.

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Álvaro Montero, do Deportes Tolima, será o substituto de Ospina, titular da equipe nas Copas do Mundo de 2014 e 2018.

Além de Ospina, o técnico português Carlos Queiroz não poderá contar com o atacante Luis Díaz e o meia Mateus Uribe, ambos do Porto, pois não puderam viajar à Colômbia devido a regras sanitárias impostas pelo governo de Portugal.

PERU

Ricardo Gareca está com problemas para montar a seleção peruana que iniciará as Eliminatórias contra o Paraguai sem Paolo Guerrero, lesionado, e sem Alexander Callens, Edinson Flores e Yordy Reyna, que atuam na Liga Americana de Futebol (MLS) e não tiveram permissão para viajar por conta da covid-19.

Callens, do New York City FC, e Fores e Reyna, ambos do DC United, terão que assistir pela televisão os duelos de sua seleção contra os paraguaios, em Assunção, e o Brasil, em Lima, no dia 13 de outubro.

VENEZUELA

O artilheiro Salomón Rondón anunciou na segunda-feira que estará de fora da Venezuela.

“O clube ao qual pertenço, Dalian Pro, decidiu não me ceder à minha seleção. Estamos passando por momentos difíceis no mundo e eu entendo isso”, escreveu no Twitter o jogador de 31 anos, que atua na China.

Mas Rondón não é a única vítima da equipe comandada pelo português José Peseiro, que tem pela frente os colombianos (sexta) e recebe o Paraguai na próxima terça-feira, em Mérida.

Os meias Junior Moreno e José Martínez, do DC United e Philadelphia Union, respectivamente, e Arquímides Figuera, da Universidade César Vallejo, do Peru, não estarão em campo por "dificuldades de autorização dos seus clubes" e "problemas logísticos"informou a Federação Venezuelana de Futebol.

EQUADOR

O goleiro equatoriano Johan Padilla foi diagnosticado com covid-19 e foi cortado da seleção de seu país três dias antes da estreia contra a Argentina, em Buenos Aires.

"O Departamento Médico da Seleção Equatoriana informa que Johan Padilla, goleiro dos do El Nacional, deixou a Casa da Seleção em Quito, após ter dado positivo no teste de PCR para covid-19 realizado na noite passada", informou a Federação Equatoriana  na segunda-feira.

Outra baixa contra os argentino é do volante Cristhian Noboa, que atua na Rússia.

O voo que deveria trazê-lo ao Equador foi cancelado e ele não chegará a tempo para este desafio, mas poderá enfrentar o Uruguai, em Quito, no dia 13 de outubro.

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