
O Náutico passa por uma fase complicada ofensivamente. Na vitória contra o Oeste-SP, encerrou um jejum de cinco jogos sem fazer gols, mas na Série B marcou apenas 14 em 16 jogos, sendo oito tentos marcados por atacantes. Pouco para um time que tem setor que gerou tantas expectativas ao torcedor, com nomes que já tiveram grandes passagens no Timbu, como Kieza, Erick e Thiago. Com isso, sabendo da grande pressão que eles mesmos enfrentam para superar essa má fase, o técnico Gilson Kleina é uma peça fundamental para passar tranquilidade aos jogadores. De trato bastante próximo do elenco, ele reforça a confiança que tem em cada peça para que desenvolvam o melhor de si em prol do clube.
“A gente é amigo, conversa muito. Ele é um cara que sempre está conversando, deixando as coisas bem claras. Ele deixa a gente tranquilo. Sabe do nosso potencial, que nosso ataque e nosso time tem um potencial grandíssimo. E quando a bola não entra, vem um monte de coisa, as pessoas começam a colocar um monte de coisas na cabeça, e o Kleina com a experiência e grandeza que tem, com a pessoa que ele é, ele sempre conversa com a gente para ficarmos tranquilos, para manter a cabeça no lugar, porque sabemos jogar futebol e não desaprendemos”, afirmou o atacante Kieza, um dos alvos das críticas da torcida.
LEIA MAIS
>> Lateral Igor Miranda é regularizado e pode estrear pelo Náutico diante do Cruzeiro
>> Gilson Kleina testa positivo para covid-19 e não comanda Náutico contra Cruzeiro
>> Náutico consegue acordo para pagar débito com ex-goleiro Ricardo Berna
>> “Não estamos aqui de sacanagem”, diz Kieza sobre cobranças mais extrapoladas ao Náutico
>> Yago Rocha é anunciado no Náutico como reforço na lateral-direita
Na Série B, os oitos gols marcados pelos atacantes do Náutico se distribuem em três de Kieza, dois de Erick, dois de Dadá Belmonte e um de Paiva. O centroavante, inclusive, é o vice-artilheiro do Náutico na temporada, com seis gols. Várias lesões têm atrapalhado o jogador ao longo do ano, que impedem uma sequência maior de jogos por parte do ídolo alvirrubro. Mesmo assim, ele prega foco e "cabeça tranquila" para sair desta situação.
“Às vezes as coisas não acontecem da maneira que a gente quer, e temos que manter a cabeça no lugar, seguir trabalhando firme e forte, porque as coisas vão voltar a acontecer. Todo clube passa por dificuldade e temos que botar a cabeça no lugar, continuar trabalhando, mas é assim no futebol. A má fase vem, mas passa logo. E quando ela passar temos que ter a cabeça tranquila para aproveitar e crescer cada vez mais”, encerrou o centroavante.
O Náutico marcou 43 gols em 37 partidas neste ano, o que dá uma média de 1,16 gol por jogo. Na Segunda Divisão, essa valor cai para 0,88 tentos por duelo. Números que ficam bem abaixo da expectativa gerada em torno dos nomes da linha de frente alvirrubra.
Gols do Náutico na Série B
Jean Carlos (meia) - quatro gols
Kieza (atacante) - três gols
Erick (atacante) - dois gols
Dadá Belmonte (atacante) - dois gols
Paiva (atacante) - um gol
Rhaldney (volante) - um gol
Camutanga (zagueiro) - um gol