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Deputado árabe-israelense pede ao YouTube que retire vídeo com insultos a Maomé

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 28/10/2020 às 17:27
A torcida do Beitar tem histórico racista. FOTO: DIVULGAÇÃO/BEITAR
A torcida do Beitar tem histórico racista. FOTO: DIVULGAÇÃO/BEITAR

Da AFP - O líder dos partidos árabes israelenses, Ayman Odehm, pediu à plataforma de vídeos YouTube para retirar uma canção racista de torcedores de um clube de futebol israelense, segundo ele, ofensiva ao profeta Maomé. O cântico em hebraico da torcida organizada "A Família", do clube Beitar Jerusalém, ataca Maomé ao questionar seu status de profeta e as origens de sua mãe.

"Toda ofensa a um símbolo religioso é totalmente inaceitável", declarou na terça-feira (27) Odeh, líder de uma frente unida de partidos árabes israelenses, em um comunicado publicado em árabe. "'La Familia' é um grupo racista (...) e em um Estado realmente democrático esse grupo terrorista teria sido proibido há muito tempo", garantiu.

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O líder político dirigiu uma carta ao braço do YouTube em Israel para exigir a retirada da canção, no ar desde de julho de 2016 mas que, diz, se tornou "popular" recentemente. O Youtube, filial do grupo Google, prometeu avaliar o pedido e dar uma resposta, segundo Odeh.

O Beitar Jerusalém é conhecido pelos atos de violência contra os árabes de algumas torcidas. Eles xingam jogadores árabes das equipes adversárias gritando insultos contra o profeta Maomé.

Mas o clube, ligado à direita nacionalista israelense, se afastou nos últimos anos de "A Família" e tem tentado de mudar sua imagem, o que lhe rendeu um prêmio em 2017 pela luta contra o racismo, entregue pelo presidente israelense, Reuven Rivlin.

O pedido do deputado árabe-israelense ocorre em meio à controvérsia causada pela declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a liberdade de fazer caricaturas de Maomé, depois que um professor foi decapitado após ter mostrado desenhos do profeta durante uma aula de educação cívica.

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