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Com venda de água mineral, Santa Cruz busca dinheiro para obras do CT

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 16/12/2020 às 16:15
RECURSO Marca do Santa Cruz é uma iniciativa da Comissão Patrimonial para obter dinheiro e continuar obras do CT. Reprodução/Instagram
RECURSO Marca do Santa Cruz é uma iniciativa da Comissão Patrimonial para obter dinheiro e continuar obras do CT. Reprodução/Instagram

Com o objetivo de arrecadar fundos para continuar a construção do Centro de Treinamento (CT) Ninho das Cobras, o Santa Cruz lançou uma marca própria para a venda de água mineral em botijão. A iniciativa, de acordo com o presidente da Comissão Patrimonial, João Caixero, é uma parceria com a Água Mineral Santa Terezinha. A empresa, inclusive, fica responsável pela distribuição e entrega do produto.

‘’Estamos trabalhando há um bom tempo, mas não tínhamos encontrado uma forma que nos agradasse. É uma empresa que tem o certificado de água pura. Ela faz o embasamento para gente e temos um lucro de 15% do total’’, afirmou João Caixero.

A água mineral com a marca do Santa Cruz será incluída nos pontos de venda que a empresa parceira possui em todo o Estado de Pernambuco, mas Caixero pretende criar vários novos locais, como um espaço que a Comissão Patrimonial tem na sede do clube. Além disso, a ideia é negociar com empresários tricolores e ampliar o leque de distribuição.

‘’Vai ser uma central de distribuição (o espaço na sede) e vamos abrir outros pontos com a orientação da empresa para que a gente amplie. Temos uma gama de empresários que compram água e nós vamos oferecer a nossa com um preço capacitado de melhor concorrência’’, contou.

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ANDAMENTO DAS OBRAS

Em relação aos destino nas obras, João Caixero reforçou que todos os recursos são para o centro de treinamento do Santa Cruz. Ele revelou que o segundo campo está pronto, mas para ser liberado é necessário a compra do alambrado, que tem seis metros de altura e três de largura, e custa R$ 70 mil. Pensando nisso, foi criado a campanha ‘’Adote um módulo do alambrado’’, que custa R$ 696 e o valor pode ser pago em três vezes no cartão.

‘’Estamos próximos de comprar. Dentro da programação financeira, nós vamos comprar o ferro e a tela para fechar o segundo campo, e já fizemos a marcação topográfica do terceiro campo. Estamos fazendo um programa financeiro também. Com isso, completamos a área de campo. Depois, começamos as obras do hotel departamento médico, recepção, imprensa e todo aglomerado físico, que hoje está custando R$ 10 milhões’’, completou João Caixero.

IDEIA APROVADA PELO MARKETING

O diretor de marketing coral, Guilherme Leite contou que foi consultado pela Comissão Patrimonial e aprovou a sugestão. Ainda segundo o dirigente, uma ideia bem semelhante precisou ser descartada, no momento, por conta da pandemia do novo coronavírus.

‘’Perguntaram o que a gente pensava (marketing) e eu disse que achava positivo. Existia uma ideia, mas com a pandemia não foi fechada, para jogos com o público, em uma parceria com a Ambev, de ter água com a marca do Santa Cruz, já que não tinha receita (...) A parte do botijão de água não foi alinhada com essa ideia. A água seria fornecida pela Ambev’’, informou Guilherme Leite.

OUTRA AÇÕES PARA O CT

As iniciativas da Comissão Patrimonial para conseguir dinheiro para o CT viraram alvos de polêmicas entre os torcedores corais. A marca do Santa Cruz já esteve em bolo de rolo, venda de ovos e cerveja artesanal, além do aluguel do campo do centro de treinamento para ‘peladas’ e um show do humorista Zé Lezin, que gerou um lucro de R$ 133 mil ao clube coral.

Diante da escassez financeira, aumentada durante a pandemia da covid-19, o Santa Cruz encontra-se com o andamento em passos lentos. Dentro do terreno de dez hectares, existem duas fontes de água mineral.

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