Jair Ventura pede paciência à torcida do Sport e justifica ausência de titulares na estreia da Copa do Nordeste

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Publicado em 28/02/2021 às 23:38
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Por Marcelo Aprígio

Assim como na abertura do Campeonato Pernambuco, o técnico do Sport, Jair Ventura, lançou mão de uma equipe composta em grande parte por reservas e atletas das categorias de base, que só tiveram um treino de bola parada. Por isso, o treinador pediu paciência à torcida e disse que o time que entrou em campo neste domingo (28) contra o Sampaio Corrêa não pode receber exigências muito altas.

A declaração foi feita em entrevista coletiva após a partida, que terminou em 1 a 1, na Ilha do Retiro. O comando do Leão justificou a ausência de muitos jogadores titulares na partida, apontando que preferiu preservá-los por causa do excesso de jogos em poucos dias. O treinador chegou também afirmar que seus objetivos são a Copa do Brasil e a Série A, mas que não deixaria outras competições de lado.

“Estamos passando por um momento de recuperação dos atletas que estavam com muita minutagem. Tivemos 11 atletas que não jogaram hoje. Há três dias, nós jogamos contra o Athlético, em Curitiba. Fizemos apenas um treino de bola parada, sem entrosamento algum. Maílson não jogava há mais de seis meses. Difícil fazer uma cobrança com tantos meninos de base e alguns jogadores até fora de posição", afirmou Jair Ventura.

"Sei que o torcedor não quer escutar isso, mas é preciso paciência. Eu queria contar com todo mundo e ter a força máxima, mas é momento de recuperação para alguns atletas e oportunizar outros que não jogaram tanto e que podem mostrar que têm capacidade de vestir essa camisa. Não vamos deixar os campeonatos de lado, mas sabemos que temos objetivos como a Copa do Brasil e a Série A. O momento é de usar a base, fazer a integração”, completou ele.

De olho na base

Para evitar problemas de adaptação como os sentidos na partida contra o Tubarão, Jair Ventura disse que pretende trabalhar ainda mais em conjunto com a base e relembrou seus trabalhos com a categoria da Seleção Brasileira. “Trabalhei três anos na Seleção, no sub-15, sub-17 e fui treinador do sub-20. Essa integração tem sido feita desde a minha chegada e, agora, oportunizando para que eles joguem. No Pernambucano, meu auxiliar estava participando diretamente do jogo. Só quem tem a ganhar é o Sport”, apontou.

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