Flamengo não vai punir Gabigol após ser preso em cassino clandestino durante pandemia

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Davi Saboya

Publicado em 17/03/2021 às 9:24
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AFP - O Flamengo não irá aplicar qualquer tipo de punição no atacante Gabigol, detido em um cassino clandestino em São Paulo durante uma operação para evitar aglomerações no auge da pandemia de covid-19 no Brasil, informou um dirigente do time carioca nessa terça-feira.

“É assunto pessoal dele. [O que aconteceu] não viola nenhuma relação contratual com o Flamengo”, explicou o vice-presidente do Rubro-Negro, Rodrigo Dunshee de Abranches, ao site UOL.

"Aguardamos Gabriel na representação e torcemos que tenha um grande de ano", acrescentou.

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O atacante Gabriel Barbosa, de 24, foi preso na madrugada de domingo junto com cerca de 200 pessoas em um cassino clandestino em uma área luxuosa de São Paulo, onde vigoram o toque de recolher e a proibição de abertura para atividades não essenciais.

Segundo a polícia, o artilheiro do campeão brasileiro, que estava de férias, se escondeu das autoridades, mas acabou sendo preso e levado a uma delegacia, onde assinou um documento se comprometendo a voltar para testemunhar, antes de ser libertado.

Em vídeos veiculados pelas autoridades, o jogador aparece vestido com camiseta branca e máscara ao sair do estabelecimento escoltado por policiais.

Gabigol se desculpou e reconheceu ter errado ao violar as medidas restritivas para conter a pandemia.

“Faltou sensibilidade da minha parte”, disse ao programa Fantástico, da TV Globo, em entrevista na noite de domingo.

“Sempre usei máscara, álcool gel” e quando percebi que “tinha um pouco mais de gente eu estava saindo” do cassino, disse o atacante, que nega ter se escondido dos agentes.

Os funcionários e o gerente do cassino, estabelecimentos proibidos no Brasil desde 1946, devem "responder pelo crime contra a saúde pública, o jogo e a contravenção", disse à GloboNews o delegado Eduardo Brotero.

Gabigol se reapresentou ao Flamengo na segunda-feira.

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