AFP - A imprensa europeia repercutiu nessa quarta-feira a classificação para a final da Liga dos Campeões do Manchester City, comandado pelo seu técnico, Pep Guardiola, que foi até chamado de "artista".
"O resultado do City é um monumento construído por Guardiola", afirmou entusiasmada a BBC inglesa.
Para a imprensa britânica, o treinador espanhol do time do norte da Inglaterra também merece uma estátua por ter classificado os 'Citizens' à final da Champions pela primeira vez em sua história, vencendo o PSG tanto no jogo de ida quanto no de volta (2-1 e 2-0).
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Para o The Guardian, o técnico catalão deve ter a sensação de viver em "uma espécie de mecenato renascentista, em que o artista é mimado em seu suntuoso 'palazzo', apenas ordenando que ponham em prática sua visão até alcançar seu fim lógico".
Na Alemanha, onde Guardiola dirigiu o Bayern de Munique entre 2013 e 2016, a revista especializada Kicker citou "a disciplina tática, a defesa sólida e o jogo ofensivo valente e eficaz" do City.
As capas da imprensa esportiva da Catalunha se concentram mais no futuro de Neymar, após a derrota do PSG, do que no sucesso do ex-técnico do Barça entre 2008 e 2012.
Já o diário Sport estampou o título "Neymar, sai" afirmando que "o brasileiro pode decidir encerrar seu ciclo em Paris após o enésimo fracasso europeu".
"O FIM DE UM SONHO"
"Pep espera por vocês em Istambul", foi o título do jornal espanhol Marca, referindo-se ao local da final da Liga dos Campeões, e em alusão ao Real Madrid, que enfrenta o Chelsea em Stamford Bridge nesta quarta-feira, na outra semifinal da Champions.
Para o jornal alemão Süddeustche Zeitung, o modelo do Paris Saint-Germain está em crise: "É o fim de um sonho. Claro que, graças aos seus astros, o PSG se tornou uma marca mundial, vende camisas em todo o mundo. Mas o que acontece com seu jogo?".
"Com meios ilimitados e comparáveis, a diferença fundamental entre o PSG e o City é, sem dúvida, que Guardiola é o personagem central do clube e do projeto. Mauricio Pochettino poderá ser assim um dia, mas por enquanto, sua marca é incerta", comparou o jornal esportivo francês L'Équipe.