"Responsável direto por não termos conquistado o bicampeonato em 2019", diz vice do Náutico sobre árbitro da final

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Davi Saboya

Publicado em 12/05/2021 às 19:57
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O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, criticou fortemente a escolha do árbitro Wilton Pereira Sampaio para o primeiro jogo da final do Pernambucano contra o Sport. A justificativa dele é que o juiz tem um histórico de polêmicas no Estado em duas finais. A primeira, em 2017, no duelo entre o Leão e o Salgueiro, onde no segundo jogo, o time rubro-negro venceu por 1x0 em um gol polêmico. Na ocasião, o Carcará reclamou que a bola não saiu na cobrança de escanteio do gol marcado antes do time rubro-negro abrir o placar e garantir o título. Anteriormente, na Ilha do Retiro, o duelo acabou empatado por 1x1. No segundo confronto, o principal para o dirigente alvirrubro, Wilton Pereira comandou a arbitragem da decisão do ano retrasado. Diógenes lembrou que o lance que decretou a vitória do Sport no jogo de ida nos Aflitos foi ilegal. O vice do Timbu classificou o juiz como o "responsável" por o Náutico não ter faturado o título estadual de 2019.

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"Em relação ao árbitro de campo, a escolha não agradou. Wilton Pereira Sampaio é um árbitro Fifa, muito bem cotado na arbitragem nacional, mas apresenta um histórico ruim em Pernambuco com passagens conturbadas. Em 2017, na final em Salgueiro, o nosso adversário da final agora, acabou sendo campeão em um lance polêmico em um jogo que teve um VAR improvisado. Só que o que mais incomoda é a final de 2019. Ele comandou a arbitragem no primeiro jogo e perdemos por 1x0 com um gol que estava evidentemente impedido, numa falha grotesca da assistente Daiane Santos, que é muito bom que não esteja no quadro para o jogo de domingo. Nos tranquiliza um pouco, mas nos deixa em alerta", afirmou Diógenes Braga, em entrevista à Rádio Jornal.

"Posso dizer que ele (Wilton Pereira Sampaio) foi responsável direto por não termos conquistado o bicampeonato em 2019. Assim como o árbitro do segundo jogo, Ricardo Pereira, que o gol do adversário saiu em um pênalti inexistente. Aquele primeiro jogo, talvez (Wilton Pereira Sampaio) tenha sido o responsável direto por não termos ganho o título. Na nossa visão, o juiz escolhido poderia ter sido outro, que não tivesse um histórico de polêmicas em Pernambuco. Tem qualidade de fazer uma boa arbitragem. A questão é ele entrar em campo focado e não beneficiar a ou b", completou.

Diógenes ainda comemorou o uso do VAR na primeira partida da final do Pernambucano deste ano. "Árbitro Fifa não garante nada. Esse juiz que vai apitar o primeiro jogo já esteve envolvido em polêmicas no futebol pernambucano. O fato de ter o árbitro de vídeo nos tranquiliza relativamente. Tem qualidade, condições de apitar bem e esperamos que ele entre em campo com o intuito de fazer uma boa arbitragem, assim como já fez várias vezes na carreira", explicou o dirigente do Náutico.

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