Ex-presidente do Brasil, Lula sai em defesa de Gil do Vigor e afirma que opinião do conselheiro do Sport "não condiz com a tradição" do clube

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Davi Saboya

Publicado em 14/05/2021 às 20:41
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Por meio da conta no Twitter, o ex-presidente do Brasil, Lula, defendeu o pernambucano Gil do Vigor, ex-BBB, que sofreu ataques homofóbicos em comentários realizados pelo advogado e conselheiro Flávio Koury. Ele ainda frisou que a atitude não combina com a história do Sport. Os áudios com as ofensas foram revelados pelo Blog do Jamildo nesta sexta-feira.

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"A atitude individual de um dirigente guiado pelo ódio não condiz com a tradição do Sport e a relação que o time construiu com o povo de Pernambuco. Minha solidariedade ao companheiro Gilberto Nogueira e que seu trabalho em favor da Educação possa alcançar esse conselheiro", escreveu o ex-presidente.

Ainda quando estava participando do Big Brother Brasil 2021, Gil do Vigor foi convidado pelo Sport para visita a Ilha do Retiro e receber uma camisa personalizada. O que aconteceu na última quarta-feira, um dia antes do aniversário de 116 anos do Leão. O ex-BBB ainda gravou uma reportagem para TV Globo.

Nas imagens, o pernambucano fez a dança, que ficou conhecida nacionalmente como "tchaki, tchaki", no campo da Ilha do Retiro. Por esse motivo, surgiram os áudios ofendendo Gil do Vigor.

SPORT

O Sport publicou, na noite desta sexta-feira (14), uma nota em apoio ao economista pernambucano e ex-Big Brother Brasil, Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor. Mais cedo, fora-se vazados áudios do conselheiro do clube, Flávio Koury, dando declarações com tom preconceituoso sobre a dancinha feita pelo ex-BBB em visita à Ilha do Retiro.

A nota publicada pelo clube no Twitter teve tom semelhante à do vice-presidente executivo do clube, enviada por ele à imprensa, mais cedo nesta sexta-feira. “O Sport Club do Recife é de todos. Gil do Vigor é e será sempre um legítimo representante das cores do Sport”, escreveu. O clube também garantiu, na publicação, que está tomando todas as providências para que “qualquer ato de preconceito seja devidamente penalizado”.

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