Rogério Caboclo não é mais presidente da CBF. Ao menos momentaneamente. A Comissão de Ética da CBF determinou neste domingo (6) o afastamento do presidente por pelo menos 30 dias (com possibilidade de prorrogação) para que ele possa se defender da denúncia de assédio moral e sexual, protocolada por uma funcionária da entidade na última sexta-feira. Caboclo e a CBF já foram notificados da decisão. A informação foi divulgada pelo site do Globo Esporte e também no portal UOL e site da ESPN.
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Com a decisão quem retorna ao comando da CBF é o vice-presidente mais velho da entidade, no caso Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. A diretoria da CBF tem o poder de executar o afastamento com base no artigo 143 do Estatuto da CBF: "Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF".
A defesa de Rogério Caboclo reitera que ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio e pretende provar o mesmo na investigação da Comissão de Ética da CBF.