Paralimpíada

Confira o que esperar do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Competição tem início hoje (24) e se estenderá até o dia 5 de setembro

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Robert Sarmento

Publicado em 24/08/2021 às 12:00 | Atualizado em 24/08/2021 às 14:50
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A 16ª edição dos Jogos Paralímpicos, realizada em Tóquio, acontece entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro, de acordo com o horário de Brasília. O Comitê Paralímpico Internacional espera que as Paralimpíadas alcancem audiência recorde, com a expectativa de 4,25 bilhões de espectadores em todo o mundo. Com a delegação brasileira sendo considerada uma potência de medalhas, o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação mostra o guia completo do Brasil. Confira abaixo tudo sobre o nosso país nas Paralimpíadas:

Em busca do 100º ouro 


Nas últimas três edições dos Jogos Paralímpicos, o Brasil esteve no top 10. A melhor colocação aconteceu em Londres 2012, com o sétimo lugar. No Rio de Janeiro, em 2016, a delegação brasileira ficou na oitava colocação. Por causa dessas colocações, o Brasil é considerado uma potência do esporte paralímpico.

Em Tóquio, o Brasil tem como objetivo continuar entre os 10 melhores países do mundo no quadro de medalhas e tenta alcançar a marca simbólica de 100 medalhas de ouro da história delegação brasileira. Opaís soma 87 medalhas de ouro, com 301 pódios.

Em Tóquio, são 260 atletas brasileiros (164 homens e 96 mulheres). Ao todo, 26 pessoas não tem deficiência (guias, calheiros, goleiros e timoneiros). É a maior delegação do Brasil em uma edição paralímpica no exterior, e á 86 atletas (37%) participam pela primeira vez dos Jogos Paralímpicos.

Maiores medalhistas brasileiros


Os maiores medalhistas paralímpicos do Brasil são Daniel Dias, da natação, e Ádria Santos, do atletismo. O nadador é o mais vitorioso atleta da história do esporte adaptado do Brasil, tendo conquistado 24 medalhas, sendo 14 de ouro, conquistadas em Pequim 2008, Londres 2012e Rio 2016.

Já a velocista é a mulher que mais conquistou medalhas paralímpicas. Entre os Jogos de Seul-1988 e Pequim-2008, subiu 13 vezes ao pódio, com quatro de ouros, oito de pratas e uma bronze.

Natação

O nadador Daniel Dias vai para a disputa da quarta Paralimpíada na carreira e que será a última. Além dele, Carol Santiago e Phelipe Rodrigues são os maiores nomes da natação Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Após o recorde mundial dos 50m livre, Carol Santiago chega empolgada e com a moral em alta. Ela conquistou a medalha de ouro nos 50m e nos 100m livre e prata nos 100m costas e no revezamento 4x100m livre no Mundial de Londres em 2019. A atleta também tem três medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima.

Já Phelipe Rodrigues tem várias de medalhas na carreira. A expectativa dele é repetir a boa performance que vem apresentando durante o ciclo de preparação para as Paralímpiadas.

Atletismo

Claudiney Batista e Daniel Tavares são nomes fortes do atletismo brasileiro. Os atletas de 42 anos e 25 anos, chegam às Paralimpíadas de Tóquio com expectativa de medalha. Claudiney é o atual medalhista de ouro no lançamento de disco, conquista no Rio de Janeiro, em 2016, além de ter ganho prata no lançamento de dados em Londres, em 2012.

Entre as mulheres, Izabela Campos é esperança de medalhas no lançamento de disco, modalidade em que levou o bronze na última edição. Já Fábio Bordignon foi prata nos 100m e nos 200m nas Paralimpíadas do Rio.

Futebol de 5

A seleção brasileira de goalball busca a quinta medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, depois do quarto lugar na Rio 2016. A equipe conta com a mistura entre experientes e estreantes.

Novas modalidades 


Parabadminton e parataekwondo

O parataekwondo e o parabadminton são as novas categorias nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Débora Menezes, Nathan Torquato e Silvana Fernandes são os nomes do parataekwondo. Eles possuem um um bom retrospecto de medalhas em Jogos Parapan-Americanos, além de Campeonatos Mundiais.

Já o parabadminton tem um representante, mas que é vitorioso. Trata-se de Vitor Tavares. Ao 22 anos, ele carrega três medalhas de bronze no Campeonato Mundial, na Suíça em 2019, um ouro individual nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, além de dois ouros no Pan-Americano de Parabadminton realizado em Lima, em 2018.

O esporte da peteca é disputado com atletas em cadeiras de rodas e andantes, que disputam provas individuais, de duplas masculinas e femininas, além da categoria mista em seis classes funcionais diferentes.

Prêmio em dinheiro


O Comitê Paralímpico Brasileiro vai premiar os atletas que conquistarem medalhas com valores em dinheiro. A quantia recebida é de acordo com a cor da medalha e também difere em casos de modalidades individuais ou coletivas.

O prêmio para as modalidades coletivas (de grupo, em equipes, revezamentos ou duplas), é de R$ 80 mil por atleta para a medalha de ouro, R$ 32 mil em caso de prata e R$ 16 mil com o ganhador de bronze.

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