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Dirigente do Náutico explica polêmica em torno da possível antecipação de cota da Copa do Brasil

O Náutico recebeu R$ 250 mil da CBF, mas vice-presidente afirmou que não se tratou de uma antecipação

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Haim Ferreira

Publicado em 01/11/2021 às 21:01 | Atualizado em 01/03/2022 às 11:42
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No último fim de semana, em apuração do repórter Filipe Farias, repórter da Rádio Jornal, surgiu a notícia de que o Náutico teria antecipado a cota de participação da Copa do Brasil 2022.

Em entrevista ao programa Fórum Esportivo da Rádio Jornal, na noite desta segunda-feira (1), o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, confirmou que o Timbu recebeu valores em sua conta na Justiça do Trabalho.

Mas que, no entanto, não se tratou de uma antecipação.

Segundo a apuração, o clube teria recebido R$ 250 mil da CBF, dos cerca de R$ 560 mil que tem direito por estar na próxima edição da competição.

Do valor recebido, 20% (R$ 50 mil) teria sido retiro pela Justiça do Trabalho. Dessa forma, R$ 200 mil foram, de fato, para os cofres do alvirrubro.

Este valor foi depositado em juízo e, segundo o dirigente, o Náutico só fará uso mediante aprovação do Conselho Deliberativo.

"Temos responsabilidade salarial e não queríamos abrir débitos com os atletas. Estamos conseguindo administrar os salários, mesmo que não estejam nem sempre em dia", explicou.

"A gente considerou a possibilidade de fazer essa antecipação e fizemos uma consulta à FPF. Nos foram solicitados todos os documentos para que fosse passado à CBF".

"Acontece que a federação deu andamento e a CBF depositou o dinheiro na conta da Justiça".

Todos os três grandes clubes do Recife - Náutico, Sport e Santa Cruz -, têm contas na Justiça do Trabalho, referente às suas respectivas dívidas trabalhistas.

As equipes, no entanto, não tem o poder de movimentar a conta. Para ter acesso aos valores que lá constam, é necessário que uma petição para que o valor seja liberado.

"Esse dinheiro estando nesta conta está protegido. Está livre de qualquer tipo de bloqueio", complementou Diógenes.

"Em 2018, por exemplo, não tínhamos dinheiro em caixa e perdemos R$ 1 milhão da cota do Pernambucano porque o dinheiro ficou bloqueado dentro da CBF".

"Se esse dinheiro estivesse na Justiça do trabalho, a gente não teria perdido".

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