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Roman Abramovich revela motivo para deixar de ser presidente do Chelsea; confira

Roman Abramovich resolveu entregar o comando do clube

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Thiago Wagner

Publicado em 26/02/2022 às 16:18 | Atualizado em 26/02/2022 às 16:34
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Roman Abramovich não é mais o dono do Chelsea. O bilionário russo emitiu comunicado neste sábado em que anunciou estar entregando o comando do clube londrino. A atitude ocorre após muita pressão por parte da opinião pública sobre a relação de Abramovich com o Vladimir Putin, presidente da Rússia, e que ordenou a invasão à Ucrânia.

Apesar da pressão externa, a nota de Roman Abramovich não cita as questões que envolvem a Rússia e Ucrânia. O governo britânico tinha anunciado na quinta-feira (24) sansões contra empresários russos após o início da invasão à Ucrânia.

Confira a nota de Roman Abramovich

Durante meus quase 20 anos de posse do Chelsea FC, sempre considerei meu papel como guardião do clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem-sucedidos quanto podemos ser hoje, bem como construir para o futuro, ao mesmo tempo desempenhando um papel positivo em nossas comunidades. Sempre tomei decisões com o melhor interesse do clube no coração. Continuo comprometido com esses valores

É por isso que hoje estou dando aos curadores da Fundação de caridade do Chelsea a administração e os cuidados do Chelsea FC. Acredito que atualmente eles estão na melhor posição para cuidar dos interesses do Clube, jogadores, funcionários e torcedores.

Era Abramovich

Roman Abramovich comprou o Chelsea em 2003, em um investimento de mais de 2 bilhões de libras durante os 20 anos de poder. O time inglês é o atual campeão da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes. Sua fortuna é estimada em 8,4 bilhões de libras.

Guerra contra Abramovich

Na última quarta-feira (23), o deputado Chris Bryant, do Partido Trabalhista, pediu à Câmara dos Comuns que Abramovich fosse removido do clube inglês, como parte das sanções à Rússia pela Invasão à Ucrânia.

O parlamentar disse que Abramovich já admitiu em processos judiciais que pagou por influência política, e que teria vínculos com o Estado russo e associação com atividades e práticas corruptas. Além disso, ele seria ligado a Putin.

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