Fórmula 1

MÔNACO FORA DA FÓRMULA 1? Corrida de 2022 pode ser a última; veja o que Hamilton falou sobre possível ausência da corrida

Organização da Fórmula 1 analisa continuidade de Mônaco no calendário

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Victor Peixoto

Publicado em 26/05/2022 às 11:07 | Atualizado em 26/05/2022 às 12:53
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Fórmula 1 vem passando por reformulações nos últimos anos, seja nas regras, nos carros ou nas pistas que fazem parte do calendário da categoria.

Adquirida pelo grupo americano Liberty Media Corporation em 2016, a F1 vêm cada dia ganhando mais força entre o público americano e o público jovem.

Pensando nisso, as etapas nos EUA começam a ganhar cada vez mais espaço no calendário. Outrora com apenas uma corrida, a partir de 2023 passarão a ser três, com Miami, que estreou nesta temporada e Las Vegas, que se unem à etapa que acontece em Austin, em outubro.

Como consequência, algumas corridas tradicionais na Europa começam a perder espaço no calendário e um dos GPs mais ameaçados é o de Mônaco, que terá seu contrato encerrado ao fim desta temporada.

Disputado desde 1929, Mônaco está presente nas corridas da Fórmula 1 de maneira ininterrupta desde 1955, com exceção do GP de 2020, cancelado em função da pandemia de covid-19.

Em resposta, o Automobile Club de Monaco, responsável pela organização da corrida, descartou os rumores e disse já estar negociando sua renovação para 2023 em diante.

A tradicional corrida pelas ruas de Monte Carlo vai na contramão da proposta atual da Fórmula 1 com poucas, senão nenhuma, zonas de ultrapassagem e raros duelos por posição, o que não agradaria ao novo público-alvo da categoria. 

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Lewis Hamilton se posiciona sobre Mônaco

Heptacampeão mundial, Lewis Hamilton, da Mercedes, já venceu três corridas em Mônaco (2008, 2016 e 2019), mora no país desde 2010 e se posicionou sobre a saída da tradicional etapa e, embora tenha se posicionado contra a saída, reconheceu que as corridas lá não são espetaculares.

"É uma das ‘joias da coroa’ do nosso esporte. Então não tenho certeza se seria bom perdê-lo. Há partes boa. Acho que a parte difícil é que as corridas em si não são tão espetaculares”, comentou.

Hamilton também foi questionado sobre eventuais mudanças no traçado da pista de rua.

"Todo mundo que vai gosta. É uma localização privilegiada. Ajustar a pista não é fácil, porque é o segundo menor país do mundo, então não temos muito espaço lá", concluiu o heptacampeão.

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