vasco, cruzeiro ou botafogo?

Náutico se inspira em modelos de SAF já implementadas no Brasil e escolhe uma como ideal; confira os detalhes revelados

Em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, o vice-presidente do Timbu, Luiz Felipe Figueiredo detalhou a SAF do Timbu

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Haim Ferreira

Publicado em 27/09/2023 às 23:21 | Atualizado em 24/11/2023 às 22:23
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O Náutico está em negociações para vender sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) por cerca de R$ 970 milhões.  O clube pernambucano se preparou durante um ano para esse processo, estudando os modelos adotados por outros clubes e as particularidades de cada um.

Em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, o vice-presidente do Timbu, Luiz Felipe Figueiredo, disse que a SAF do clube será semelhante à do Vasco, com a diferença de que os jogos do Náutico deverão ser realizados no estádio dos Aflitos.

"Fizemos visitas, conversamos com o Coritiba, por exemplo. Que já começa com uma situação de possível descenso, mas é impressionante que eles já têm algo estruturado para isso. Toda SAF tem suas peculiaridades. A do Coritiba tem envolvimento do patrimônio. A do Cruzeiro começou sem aprovação de RJ. Começou sem saber o volume da dívida, depois teve que fazer ajuste para colocar envolvimento de imobiliário também", afirmou.

Ele também negou que as negociações estejam relacionadas às eleições do clube. 

"Sobre eleição, quem me conhece sabe que não tenho qualquer apego a essa questão eleitoreira. Desde sempre deixei claro o meu posicionalmente sobre a parte política do clube. Antes, no começo desse processo todo, até levantaram, com base no estatuto, que a questão da SAF poderia ser aprovada pelo Conselho, já que ele foi eleito pelo sócio. Mas, não é uma decisão de Conselho. Por mais que a gente deva respeitar o Conselho. Mas é uma decisão que não pode ficar restrita dessa forma. Eles fazem, sim, crivos e ajuste, mas quem decide é o sócio", complementou.

O QUE SE SABE SOBRE A SAF DO NÁUTICO:

Os interessados são um grupo de investidores do ramo imobiliário e empresários ligados ao futebol. As conversas foram mediadas pela empresa de consultoria Operação PLURI/Bridge Sports Capital e o escritório de advocacia Cahu Beltrão.

A proposta ainda não tem caráter oficial, sendo assim uma oferta não vinculante. Ou seja, não houve tratativas relativas à forma de pagamento e regras de ajustes de preço.

Segundo a apuração, no entanto, a diretoria do Timbu já trabalha para evoluir este status, e a expectativa é que até o dia 5 de outubro já tenha em mãos a proposta completa.

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