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Jogo do Flamengo tem suspeita de manipulação de resultados e é alvo de operação do Ministério Público

Ministério Público fez nova operação nesta terça-feira (28)

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Túlio Feitosa

Publicado em 28/11/2023 às 10:35 | Atualizado em 28/11/2023 às 10:41
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O jogo do Flamengo foi alvo de operação do Ministério Público de Goiás, nesta terça-feira (28). A partida contra o Avaí, pelo Brasileirão do ano passado, está sendo investigada por manipulação de resultados na Operação Penalidade Máxima, deflagrada hoje.

A partida em questão terminou com vitória do Avaí por 2x1. Não há explicação sobre o que está sendo alvo da operação na partida. A ação conta com apoio da Polícia Militar de Goiás e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio de Janeiro.

O objetivo da operação de hoje é cumprir 10 mandados de busca e apreensão em 8 municípios de 5 estados visando a apurar a prática de condutas ilícitas que podem configurar organização criminosa para fraudar resultados de partidas de futebol.

Além dessa partida do Flamengo, outros jogos são alvo da operação.

  • Flamengo 1 x 2 Avaí, pela Série A de 2022;
  • Náutico 1 x 3 Sampaio Corrêa, pela Série B de 2022;
  • Criciúma 2 x 1 Náutico, pela Série B de 2022;
  • Goiânia 2 x 1 Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
  • Goiás 2 x 0 Goiânia, pelo Goianão de 2023;
  • Nacional 2 x 1 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023;
  • Sousa 4 x 0 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023.

Os mandados, expedidos pelo juízo da 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores, estão sendo cumpridos nos municípios de Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).

Operação Penalidade Máxima

A operação de hoje é desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, deflagradas em fevereiro e abril de 2023, respectivamente, e que resultaram, até o momento, no oferecimento de três denúncias recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo, conforme informou o WhatSports anteriormente.

O MPGO informou que “investiga condutas em que grupo criminoso visava aliciar jogadores profissionais com oferta de valores financeiros elevados para realização de eventos como punição com cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti ou placar parcial na partida, o que viabilizava aos seus integrantes obter lucros em sites de apostas esportivas”.

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